domingo, 17 de outubro de 2010

2º TURNO: MARINA E PV ANUNCIAM "INDEPENDÊNCIA"

A senadora Marina Silva e Partido Verde anunciaram, neste domingo, posição de "independência" em relação à disputa do segundo turno da eleição presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).


No primeiro turno, Marina, candidata a presidente pelo PV, obteve 19,6 milhões de votos, quase 20% dos votos válidos. O apoio dela e do PV era cobiçado por Dilma e por Serra, que enviaram cartas à senadora destacando afinidades entre pontos dos planos de governo.


Durante a reunião plenária do PV neste domingo em São Paulo que decidiu pela 'independência', Marina leu uma carta aberta a Dilma e Serra, em que afirma que essa é posição que melhor pode contribuir para o processo eleitoral.


Em discurso, a ex-presidenciável fez críticas ao que chamou de uma "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB, comparada por ela às oposições entre MDB e Arena no regime militar e a republicanos e monarquistas no período imperial.


A posição defendida por Marina Silva foi semelhante à de varias lideranças do PV que discursaram antes dela na reunião plenária. De acordo com o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, dos 80 votantes na plenária, 65 eram delegados do partido e 15, representantes da sociedade. Segundo Penna, dos 80, quatro não votaram pela posição de "independência".

Para ler mais, http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/

PS: Como filiado ao PV, considero um equívoco essa posição assumida pelo partido e por Marina. Não existe "independência" em política, mas omissão, e esta poderá custar caro a ambos.

O resultado das urnas, no primeiro turno, indicou que a maioria dos brasileiros é contrária a candidatura de Dilma Roussef. A direção do PV não pecebeu essa decisão, ainda que sutil nos percentuais?

E a direção estadual do partido caminha no mesmo rumo: a esmagadora maioria dos paraenses (64%) rejeitou nas urnas a cadidatura de Ana Júlia, mas insiste em apoiá-la.

Em ambos os casos, o PV fica moco às vozes roucas das ruas, mostra-se insensível à vontade do povo.

Lamento, sinceramente!

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