A candidata do PT acha tudo “muito importante”, desconfia de que o concorrente está sempre “tergiversando”, acredita que o Brasil foi fundado em 2003, junta em dois minutos cinco assuntos que desconhece e protagoniza escorregões cada vez mais espetaculares. Ao discorrer sobre tsunamis e marolinhas, por exemplo, surfou na onda errada: “O Brasil foi o primeiro a entrar na crise e o último a sair”, trocou as bolas.
Ao ouvir que o PT votou contra o Plano Real, dedilhou a lira do delírio para reivindicar o direito de resposta: “Ele disse que eu sou a favor da inflação”, viajou. Prometeu, solenemente, “fazer um governo voltado para a pessoa humana”. E não finalizou a fala que deveria ser a fala final. Talvez por acreditar que Dilma não precisa de ajuda para ir à lona, Serra dispensou-se de novo de buscar o nocaute.
- Jornalista Augusto Nunes, hoje, na sua coluna no portal Veja.com, em artigo intitulado "Serra parece convencido de que Dilma nem precisa de ajuda para ser nocauteada".
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