Parlamentares da CPI da Bancoop pediram a intervenção do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na cooperativa habitacional, que, sob o comando de dirigentes petistas, lesou cerca de 3.000 famílias e desviou recursos para financiar campanhas eleitorais. A intervenção é prevista no caso de cooperativas que violem de forma contumaz a legislação ou estejam sob ameaça de insolvência por má administração. A Bancoop atende aos requisitos. O MP terá de analisar o pedido da CPI para decidir se ele será aceitou ou não.
O relatório final da comissão, com 81 páginas, foi apresentado e aprovado, na tarde desta segunda-feira, na Assembleia Legislativa de São Paulo. No documento, o relator da CPI, deputado Bruno Covas (PSDB), solicita ainda a exclusão da personalidade jurídica de cooperativa da Bancoop, para que os prejudicados por ela sejam considerados consumidores, não cooperados. Assim, as vítimas da Bancoop terão assegurados seus direitos.
A comissão vai encaminhar o relatório ao governo de São Paulo, para quem pede estudos para a criação, em caráter de urgência, de uma linha especial de crédito voltada para as famílias lesadas pela Bancoop. O objetivo é financiar a conclusão das obras inacabadas.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/
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