Ainda vai ser preciso muito trabalho da sociedade e dos cidadãos sérios, além de muito rigor das autoridades públicas, para que se ponha fim à compra de voto, essa vergonha nacional.
Em Monte Alegre e Prainha, por exemplo, no Oeste do Pará, a ação criminosa de candidatos e cabos eleitorais na compra de voto foi a coisa mais absurda, e ocorreu de forma livre, sem repressão das autoridades.
Em Monte Alegre, os membros de um tal de conselho municipal de combate à corrupção eleitoral foram, ironicamente, os mais ativos na proteção de políticos locais habituados na prática criminosa de obtenção ilegal e ilítica de voto. O caro usado pelos membros do tal conselho era abastecido, diariamente, pelo comitê de um candidato local, segundo denúncias.
Em Prainha, a farta distribuição de churrasco, cerveja e refrigerante em comunidades da margem direita do rio Amazonas, todo final de semana do período da campanha eleitoral, foi o principal "argumento" usado por um candidato reeleito à Assembleia Legislativa para obter o voto dos moradores.
Uma vergonha!
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