Sobre a postagem "Marina - A força que veio da floresta", publicada ontem, o geólogo e amigo José Waterloo Leal enviou, via e-mail, o seguinte comentário:
Prezado Piteira,
sou leitor e amigo de seu blog.
Neste caso abordado, não comungo com sua avaliação de nossa vitoriosa Marina Silva. Minha discordância principal, é com relação a sua passagem pelo M.M.A. Naquela oportunidade, a ministra Marina Silva, não promoveu a democracia cidadã AMAZÔNICA. Suas ações e decisões, a meu ver, eram tomadas de forma autoritária, com focos puramente ambientais, na maioria das vezes, sem ouvir os segmentos produtivos e sem considerar as verdades da Amazônia atual.
Exemplo dessa minha observação, podem ser facilmente constatadas, quando da criação das unidades de conservação na porção sudoeste dos Estado do Pará - Região do Tapajós. Naquela oportunidade, por exemplo, todas as audiências públicas realizadas, indicaram a não criação das unidades como propostas e mesmo assim, todas foram criadas e hoje, voce é conhecedor, das dificuldades que aquelas comunidades estão enfrentando para sobreviverem. Faltou DEMOCRACIA e RESPEITO a decisão da maioria local.
Amigo Piteira, procuro ser lúcido e atualizado, entendo e tenho convicção que grandes ações estão sendo feitas de forma equivocadas, com grandes prejuizos para o futuro do planeta. Entendo ainda, que a solução da Amazônia está na Amazônia e repudio qualquer "MESSIAS" adotivo. Por fim, reconheço e sua biografia mostra, a grandeza da senadora Marina Silva, quanto a isso, não se discute.
Um grande abraço do seu leitor assíduo.
José Waterloo Leal
Um comentário:
Amigo W. Leal, posso até concordar que MArina Silva foi autoritária, contudo, sua postura em defesa da Amazônia é louvável ainda hoje na região sul e sudeste do país. Hoje sinceramente assino em baixo em suas decisões. Um forte abraço
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