Quando eu era menino pequeno, lá em Santarém, no Seminário São Pio X, a professora Angélica Paiva (Português, Francês, Geografia, Redação) já nos dizia: "Mocinhos, quem não lê não escreve". Ela nos obrigava - uma obrigação sofrida, no início, mas prazerosa depois) - a lermos um livro por mês, com apresentação de ficha de leitura, além de outras leituras menores semanais (um conto, uma fábula do Esopo, um texto do Tesouro da Juventude, etc), com fichas semelhantes. Hoje, já crescidos, sabemos o quanto ela tinha razão. E agora vem a confirmação científica daquilo que ela nos dizia.
Está comprovado que as crianças que lêem e escrevem mais são melhores na leitura e na escrita. E escrevendo posts de blogs, atualizações de status, mensagens de texto, mensagens instantâneas, e todas as coisas semelhantes, motivam crianças a ler e escrever.
No mês passado, o "The Nacional Literancy Trust", Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, divulgou o resultado de uma pesquisa com 3 mil crianças. Eles observaram a correlação entre o engajamento das crianças com as mídias sociais e seu conhecimento da leitura e da escrita.
No resultado, eles perceberam que as mídias sociais têm ajudado as crianças a se tornarem mais literatas. Além disso, a Eurostat, organização estatística da Comissão Europeia, recentemente publicou uma matéria mostrando a correlação entre educação e atividade online, que indicou que esta aumentou com o nível de atividade formal.
Obrigado, professora Angélica!
Fonte: Agência Folha e redação do blog
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