O governo federal vê na construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, em Rondônia, a chance de aumentar a participação da chamada energia limpa na matriz energética brasileira. A obra vem sendo tocada a passos largos pela iniciativa privada e tem tudo para ser um modelo de eficiência e de geração de energia de forma sustentável, mas o governo não vem fazendo a sua parte e as obras já começam a provocar um desastre ambiental de grandes proporções, repetindo os erros cometidos em outras grandes usinas, como a de Tucuruí, no Pará.
Em Tucuruí e outras usinas construídas na década de 70 pela ditadura militar, foram alagados milhares de quilômetros quadrados de florestas para a formação dos reservatórios. A decomposição do material vegetal gerou milhões de toneladas de gases de efeito estufa, que foram liberados na atmosfera. Para evitar este problema, os estudos de Impactos Ambientais das usinas exigem que os construtores façam a total limpeza das áreas do reservatório, retirando toda a vegetação e dando uma destinação adequada. Nas usinas de Rondônia, os empreendedores vêm tentando cumprir esta exigência, mas esbarram no próprio governo, que por incompetência ou pura falta de interesse, não vem permitindo que os empreendedores procedam a limpeza das áreas do reservatório, já causando sérios problemas ambientais.
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