segunda-feira, 14 de junho de 2010

O PREÇO DA METAMORFOSE

Na coluna do jornalista Augusto Nunes, no portal Veja.Com, hoje, com o título acima:

Na campanha presidencial de 1989, quando o mandato de José Sarney agonizava, o candidato do PT fez um duríssimo balanço do governo em seu crepúsculo. Depois de declarar-se inimigo político e ideológico do adversário que no ano anterior qualificara de “o maior ladrão da Nova República”, acelerou a discurseira que teria ultrapassado amplamente o ponto de não-retorno se Lula soubesse o que é isso.

O cortejo de afrontas que ocupa a primeira parte do vídeo de 88 segundos colide estrondosamente com a procissão de agrados que aparece na segunda. Não existe um ex-presidente melhor que Sarney, inverte a direção a metamorfose ambulante. “Ele não conversa com a imprensa, dá conselhos”, bajula. Desde 1989, o agora presidente do Senado fez o que pôde para piorar a biografia e engrossar o prontuário. Por que o Grande Satã foi transformado em amigo de infância?

“Que dívida é essa que o Lula tem com o Sarney?”, quer saber o deputado Domingos Dutra, do PT maranhense, desde sexta-feira em greve de fome no plenário da Câmara. Sem chances de êxito, Dutra protesta contra a ordem, baixada por Lula e executada pelo comando do partido, que reduziu os companheiros da capitania a cabos eleitorais de Roseana Sarney, candidata a permanecer mais quatro anos no cargo que usurpou.

Para ler todo o texto, http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

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