quarta-feira, 13 de abril de 2011

VOTAÇÃ DO NOVO PNE SÓ EM NOVEMBRO

O presidente da comissão especial que analisará o Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), instalada, hoje, na Câmara Federal, prevê que a tramitação do projeto de lei seja concluída na Casa só entre outubro e novembro. 

O texto apresentado pelo Ministério da Educação reúne 20 metas, que deverão guiar as ações dos governos municipais, estaduais e federal até 2020. Entre elas, estão a ampliação de matrículas na educação infantil e no ensino superior, medidas de valorização do magistério e o aumento do financiamento público para a área.

Segundo Vieira, o primeiro passo é fazer um diagnósticos do PNE anterior, cuja maioria das 295 metas não foi cumprida, e do novo projeto. Esse trabalho será feita pelas comissões técnicas da Câmara. “Não tenho porque correr tanto com o plano. Estamos vivendo no país a perspectiva de uma grande crise fiscal. Se votarmos um plano que fala em dobrar metas e, consequentemente, gerar novas despesas com rapidez, ele será bombardeado por governadores, prefeitos e a própria equipe econômica do governo. Então, trabalho com a perspectiva de aprová-lo na comissão em outubro e novembro, para então remetê-lo ao Senado.”

A comissão prevê audiências públicas e seminários, inclusive fora de Brasília. O prazo para apresentação de emendas ainda não foi aberto, mas informalmente o projeto já recebeu cerca de 150 emendas de entidades da sociedade civil, como a União Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Um dos pontos que deverá ser alvo de muita discussão é a meta relacionado ao financiamento. O projeto enviado pelo MEC estabelece uma meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2020 – atualmente o patamar é de 5%.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

PS: O atual Plano Nacional de Educação, que se encerra neste ano, teve apenas 1/3 de suas metas cumpridas, em pleno governo Lula. Definitivamente, "nunca na história deste País", a educação pública foi tão relegada.

Só nos resta torcer para que o próximo seja cumprido em pelo menos 50%. Sinceramente, não dá pra ser otimista além da conta, ainda que os contribuintes e cidadãos deste País desejem mais, mais, muito mais!

Nenhum comentário: