Os indicadores sobre o Produto Interno Bruto (PIB) - pobreza, desocupação, educação, saúde, segurança e saneamento - estão no estudo Mapa de Exclusão Social, produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), apresentados nesta quinta-feira.
O documento, formulado a partir de bases estatísticas de fontes oficiais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE e dados dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Emprego, Polícia Civil do Pará e Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), compõe a prestação anual de contas do Governo do Estado. Por exigência da Lei no 6.838/2006, o documento foi entregue à Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O estudo apresenta indicadores indispensáveis ao debate e ao planejamento de políticas públicas para o Estado e suas regiões de integração, e se baseia nos dados mais recentes de instituições de pesquisa do País.
No Brasil, manteve-se a tendência de queda da proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza (renda per capta familiar de ½ salário mínimo de 2004, atualizado para 2009, que corresponde a R$ 164,38), com redução de 3,75% em relação a 2008 (menos 1,4 milhão de pessoas). Já no Pará, no mesmo ano, ocorreu um aumento de 10,88% na população de pobres, que equivale a 237 mil pessoas a mais nessa condição, em relação a 2008. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), o incremento foi de 1,32%, representando 31 mil pessoas a mais na linha de pobreza, no mesmo período.
Características pessoais por gênero apontam que, na RMB, as mulheres representaram mais da metade dos pobres em 2009: no total desse segmento, 53,2% são mulheres e 46,8% são homens, enquanto na Região Norte essa proporção é menor: 50,6% são mulheres e 49,4% homens.
Na distribuição por raça/cor, pretos e pardos permanecem como maioria absoluta da população abaixo da linha de pobreza nas três dimensões consideradas: Brasil (70,2%), Região Norte (82%) e Pará (82,9%). Na RMB ocorreu o maior crescimento da pobreza entre essa população, passando de 78,7%, em 2008, para 82,1%, em 2009.
Fonte: www.diariodopara.com.br
PS: O que a ex-governadora Ana Júlia tem a dizer sobre essa constatação? O que dizer certamente tem, mas vai falar? Duvid-o-dó!
PS: O que a ex-governadora Ana Júlia tem a dizer sobre essa constatação? O que dizer certamente tem, mas vai falar? Duvid-o-dó!
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