quinta-feira, 14 de abril de 2011

TRINTA MILHÕES PARA A EMATER/PA. E OS CRIMES DA GESTÃO ANTERIOR?

No último dia 12, o governo do Estado do Pará lançou sua  Agenda Mínima de atividades para o período de 2011 a 2014, estimada em R$ 4,5 bilhões. Desse valor, R$ 30 milhões serão destinados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-Pa) para revitalização e apoio à agricultura familiar.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas o que a atual direção da Emater/PA vai fazer para apurar as (ir)responsabilidades da gestão anterior, que desmontou o órgão, deixando-o na quase inanição e, antes do final do ano passado, ainda fez caridade doando parte do patrimônio da empresa a várias entidades dirigidas pela "companherada"?

Depois de transformar a Emater em apêndice político do PT e seus candidatos nas eleições passadas, as funções primordiais do órgão foram simplesmente aniquiladas. Em Monte Alegre, por exemplo, uma caminhonete novinha em folha capotou quando estava a serviço de atividades políticas do PT. Capotou, ficou emprestável, está sendo depenada e nada, exatamente nada, foi feito até agora.

Tudo bem que, cheia de entusiasmo, a presidente do órgão, Cleide Amorim, afirme que "Encontramos a Emater desestruturada e estamos trabalhando duro para oferecer uma assistência técnica aos produtores rurais com qualidade, bem como, preparar nossos extensionistas para desempenhar tal função". 

A primeira parte da frase de Cleide é a comprovação dos crimes de (ir)responsabilidade cometidos pela direção anterior contra o órgão e o erário. E tudo vai ficar nisso?

A impunidade é a matrona dos crimes contra o interesse público e o erário!

Êta festa boa!!

Um comentário:

Arpim - Emater/Pa disse...

Nota
Em relação à postagem “Trinta Milhões para a Emater/Pa. E os crimes da gestão anterior?” desse blog, do dia 14 de abril de 2011, a Assessoria de Relações Públicas e Imprensa (Arpim) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) esclarece que, desde fevereiro, a Auditoria Geral do Estado (AGE), como é de sua competência, tem analisado os procedimentos da administração anterior, bem como as auditoria (audit) e assessoria jurídica (ajur) da Emater têm desenvolvido suas atividades com o rigor usual no que se refere à elaboração de relatórios, abertura de sindicâncias e encaminhamento de pareceres.
Toda a informação coletada acerca de possíveis irregularidades cometidas por extensionistas é apreciada pela presidente da Emater, Cleide Amorim, que, se necessário, aplica as medidas previstas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que é a legislação que rege os contratos sobre os funcionários da Empresa, e pelo Estatuto interno. Nenhuma medida punitiva a partir da diretoria executiva é tomada arbitrária, aleatória ou irresponsavelmente.
Salientamos, porém, que certos processos, por sua própria natureza administrativa, têm momento de apuração e trâmites mais demorados – o que explica o fato de algumas situações se aparentarem “impunes”. Ressaltamos que todas as más suspeitas que se comprovarem serão corrigidas e os envolvidos da Emater, se houver, devidamente punidos, conforme é dever da gestão do funcionalismo público e compromisso absoluto do governo do estado.
No caso de indícios de irregularidades mais amplas, de efeito mais externo e macroscópico, a Emater têm colaborado plenamente com os órgãos responsáveis pela investigação, não havendo possibilidade alguma de “omissão” ou “acobertamento” por parte desta Empresa.
No mais, a Emater se encontra totalmente disponível para esclarecer quaisquer outras dúvidas para todo cidadão que se interessar.

Atenciosamente,
ARPIM - EMATER/PA