terça-feira, 7 de abril de 2009

TJE ANULA JULGAMENTO E DECRETA PRISÃO DE BIDA

Reviravolta no caso da morte da missionária norte-americana Dorothy Stang.
Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará acataram, por unanimidade, a alegação do
Ministério Público de que a prova que foi apresentada ao Tribunal do Júri e que foi fundamental para a absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", de ser um dos mandantes da morte da missionária, não é válido como prova material, pois não estava anexado ao processo.
Por conta disso, o julgamento (o segundo) foi anulado e foi decretada, novamente, a prisão de Bida, que deve ser submetido a um novo julgamento. No primeiro, ele foi condenado a 30 anos de prisão. O mesmo deve ocorrer com Rayfran Pereira da Neves, um dos executores do assassinato, que também deve ser submetido a um novo julgamento. Ele teria recebido dinheiro para mudar seu depoimento e livrar Bida de toda a culpa.
A absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, foi alvo de duras críticas do Supremo Tribunal Federal e do governo federal, além de entidades ambientalistas e de direitos humanos.
O ministro do STF Celso de Mello afirmou que a decisão pode manchar a imagem da Justiça brasileira no país e no exterior. Para o ministro Marco Aurélio Mello, o veredito gera perplexidade e revela incoerência no sistema judicial.

Fonte: diariodopara.com.br

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