segunda-feira, 20 de abril de 2009

ASSIM FALOU RUI BARBOSA:

Diante de tanta imoralidade no poder público (compras sem licitação e preços superfaturados), diante dos repetidos e afrontosos desrespeitos às leis (invasão de propriedades e financiamento público às ações criminosas do MST), diante da impunidade que estimula ainda mais a rapina nos cofres públicos (os organizadores do mensalão do PT e do Lula continuam sem sentir o peso da lei), como deve se sentir o cidadão que cumpre a lei, que paga seus impostos, que honra seu país, que luta pela cidadania e pratica a solidariedade? Com vergolha? Revolta? Vontade de desistir e entrar na dança da corrupção e do roubo institucionalizado?
Motivos não lhes falta, mas é preciso resistir.
Rui Barbosa, no início do século passado, também se angustiava com o crescimento do domínio dos maus na política e o com estímulo à desonra.


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". (Rui Barbosa)

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