terça-feira, 31 de março de 2009

GARIMPEIROS QUEREM LICENÇAS AMBIENTAIS

Expedição de licenças ambientais.
Essa é a única reivindicação que consta de longo documento a ser entregue, hoje, em Itaituba, pelo Sindicato dos Mineradores do Oeste do Pará (Simioespa) e pela Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós (Amot) à governadora Ana Júlia Carepa, ao secretário de Meio Ambiente do
Pará, Valmir Ortega, e ao ministro Mangabeira Unger.
A exemplo do que já fazem madeireiros e outros segmentos do setor produtivo, os mineradores da região também querem, apenas e tão-somente, que a Sema trabalhe e emita as licenças ambientais. Sem estas, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) não emite as Permissões de Lavra Garimpeira (PLG’s). Sem as PLG’s, os mineradores não podem vender sua produção às DTVM’s (empresas compradoras de ouro).
Esse é o círculo de proibições que força a maioria dos mineradores a trabalhar clandestina e ilegalmente. Esse é o clamor que Unger, Ana Júlia e Valmir Ortega estão ouvindo de Ivo Lubrina, presidente da Amot, e de centenas de garimpeiros durante reunião no Creporizão, agora de manhã. Essa é a realidade vão ver in loco, daqui a pouco, durante visita que farão a um garimpo da região.
Diante da atual crise financeira, e com o preço do ouro em alta, a mineração voltou a ser uma atividade lucrativa e a movimentar a economia da região.
À tarde, em reunião pública, na cidade de Itaituba, o assunto vai voltar à baila. Qual será a resposta da governadora e do secretário de Meio Ambiente?

PS: Por força de uma liminar da Justiça Federal, os garimpeiros estão, provisoriamente, conseguindo vender sua produção às DTVM’s apenas com a apresentação do CPF.

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