sexta-feira, 21 de maio de 2010

MAS UM DEBATE SOBRE O AHE BELO MONTE

Mais um debate de surdos, hoje, na Câmara de Vereadores de Belém, sobre o Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Belo Monte. Coisa triste, absurda, inconsequente. Cada um agarrado às suas "verdades", seus conceitos de "desenvolvimento", coisa de ideologia empedernida. E com afirmações das mais estapafúrdias, a maioria delas com arcabouço "científico".

Proposta das mais racionais e consequentes foi a do bancário e sindicalista José Marcos de Lima Araújo, o "Marcão", dirigente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB): juntar os prós e contras o AHE e lutar pela garantia de cumprimento das 41 condicionantes impostas pelo Ibama, ao liberar a licença ambiental temporária, em fevereiro passado. O AHE Belo Monte vai sair, ele é necessário ao desenvolvimento do Pará e da região e não há mais como evitá-lo. O mais importante, agora, é garantir as condicionantes, pois, sem estas, o órgão ambiental não libera a licença de instalação.

Vários oradores fizeram referência positiva à proposta dele. Faz sentido.

Por pouco o debate de hoje não foi mais um estéril.

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