terça-feira, 23 de março de 2010

AUMENTA O NÚMERO DE ASSASSINATOS DE JORNALISTAS

A liberdade de imprensa, pensamento e expressão ainda é motivo de perseguição política e assassinato em vários países.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) constatou que tem aumentado o número de ameaças a jornalistas e assassinatos de profissionais de imprensa em todo o mundo, mas, principalmente, em países em que não há conflitos armados. As investigações apontam que a maior parte dos crimes tem relação direta com o tráfico de drogas, a violação de direitos humanos e a corrupção.

Dados de 2008 e 2009 revelam que 125 jornalistas foram assassinatos nesse período. Números semelhantes foram registrados em 2006 e 2007, quando 122 profissionais de imprensa morreram.

O estudo completo, denominado a Segurança dos Jornalistas e o Risco da Impunidade, realizado pela Unesco, será publicado no próximo dia 25.

Pelo estudo, as Filipinas são o país mais violento no que se refere a ataques contra jornalistas. Em 2008 e 2009, foram assassinados 37 profissionais de imprensa no país. Em seguida, vem o Iraque que registrou, no mesmo período, 15 mortes.
No Brasil, a ameaça é outra, mas igualmente grave, gravíssima: o III Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro passado pelo Governo Lula, ameaça a liberdade de imprensa com a possibilidade de intervenção na programação nas emissoras de TV e rádio, censura prévia em jornais e cassação das concessões.

Fonte: www.diariodopara.com.br e redação do blog.

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