segunda-feira, 6 de julho de 2009

DILMA, A NERVOSINHA

Nunca a questão do temperamento da ministra Dilma Roussef tinha se transformado em um episódio político - como aconteceu na semana passada, com o pedido de demissão de Luiz Antonio Eira, secretário-executivo do ministro Geddel Vieira Lima, depois de ser destratado por ela.


Até então, as reações ora explosivas ora mal educadas de Dilma eram objeto de comentários reservados em Brasília, como se houvesse o medo de desagradá-la.


Para aliados, o temperamento explosivo de Dilma é um fator de risco para uma candidata a presidente da República que deverá ser provocada ao limite na campanha.


Um governador petista, sob o manto do anonimato, contou neste fim de semana que meses atrás Lula já a avisara que obrigatoriamente teria que "mudar o seu estilo".


Um outro governador, dessa vez peemedebista, preocupa-se: "O estresse de uma campanha majoritária é tremendo. Mesmo quando se lidera, você tem que enfrentar com sorrisos e tapinhas nas costas pancadas diárias. Seja da imprensa ou dos adversários. Ou, então, são os assessores avisando que o dinheiro está acabando e que a campanha pode parar. Ou ainda aliados querendo te trair e novas pesquisas mostrando quedas na intenção de voto".


Fonte: Radar On-Line - Lauro Jardim - Veja

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