Localizada na serra do Ererê, a caverna é um dos locais do Parque Estadual Monte Alegre (Pema) mais visitados por turistas
Um levantamento realizado dentro do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Estado detectou um potencial turístico e científico nas cavernas localizadas em território paraense. Segundo o responsável pelo estudo espeleológico, o engenheiro florestal da Sema Crisomar Lobato, que está à frente do Ordenamento Territorial e Gestão Ambiental no Estado, o Pará tem uma infinidade de cavernas e grutas que são fontes importantíssimas para pesquisas e ecoturismo. Algumas já possuem plano de manejo para uso e pesquisa científica.
É o caso da caverna Itatupaoca, localizada no Parque Estadual de Monte Alegre, município de São Geraldo do Araguaia. A caverna é rica em pinturas rupestres que indicam o registro mais antigo da presença humana na Amazônia. "As pinturas têm cerca de 11.200 anos a.p (antes do presente), ou seja, revelam as primeiras aparições na região", explicou o engenheiro.
Apesar do imenso potencial dessas cavidades naturais, muitas ainda não estão protegidas. Caso da caverna Planaltina, a 15 quilômetros do município de Brasil Novo, que possui a maior reserva de arenito da América do Sul. Na mesma situação está a caverna Leonardo da Vinci, formada por uma rocha sedimentar especial, resultante da queima de lava vulcânica, conhecida como folhelho.
Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/
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