O estudo, feito pelo Imazon, indica que o Pará receberá ou já recebeu
investimentos de R$ 140 bilhões entre os anos 2000 e 2014, levando em
conta obras já licenciadas
Investimentos em empreendimentos que têm sido vistos por grupos ambientalistas e movimentos sociais como uma ameaça para a Amazônia podem ser, também, uma oportunidade. O Pará tem potencial para gerar recursos entre R$ 720 milhões a R$ 2,2 bilhões e investir na estruturação de suas unidades de conservação, barrando o desmatamento e preservando a biodiversidade. Essa estimativa leva em conta a receita da compensação ambiental pelo impacto de obras em seu território.
Nem todo este recurso seria arrecadado pelo Estado – apenas o correspondente às obras licenciadas pelo governo estadual. A compensação ambiental da usina de Belo Monte, por exemplo, corresponde ao governo federal, porque a obra foi licenciada pelo Ibama. “De qualquer modo é uma bela soma de recursos que pode ser usada para estruturar as unidades de conservação paraenses”, diz Adalberto Veríssimo, um dos autores do estudo “Compensação Ambiental: oportunidade para a consolidação de unidades de conservação no Pará”.
O diagnóstico foi feito por pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, o Imazon, espécie de think-tank baseado em Belém, que analisa opções de desenvolvimento para a Amazônia. O estudo indica que o Pará receberá ou já recebeu investimentos de R$ 140 bilhões entre os anos 2000 e 2014, levando em conta obras já licenciadas, como hidrelétricas, estradas, empreendimentos de mineração e outros projetos de infraestrutura.
Para ler mais, http://amazonia.org.br/2013/02/estudo-mostra-que-par%C3%A1-pode-receber-at%C3%A9-r-22-bi-em-compensa%C3%A7%C3%B5es-ambientais/
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