Em reunião encerrada há pouco, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Senado Federal aprovou o PL 25/2011, que abre crédito suplementar no valor global de R$ 20,843 milhões em favor da Justiça Eleitoral e do Ministério da Defesa.
O dinheiro será usado na realização de plebiscito no Pará sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, e no pagamento de despesas com assistência médica e odontológica dos servidores e empregados do Ministério da Defesa, à conta de excesso de arrecadação de recursos próprios.
A proposta será encaminhada para votação no Plenário do Congresso Nacional.
Outros três projetos foram aprovados pela comissão, que voltará a se reunir no próximo dia 18, às 14h30.
5 comentários:
ESTADO DO TAPAJÓS.
EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Membros de comitês municipais Pró-Tapajós e lideranças populares de Santarém, além de presidentes de sindicatos, associações e empresários, participaram de uma reunião convocada pela Frente Pró-Tapajós (criada no dia 12 de setembro) para discutir a campanha pelo SIM no plebiscito a ser realizado em dezembro e que decidirá se a população paraense aceita a criação dos estados do Tapajós e do Carajás, a partir do território atual do Pará. Na ocasião foram discutidos os rumos da campanha nas cidades que irão compor o estado do Tapajós e também as articulações que deverão ser feitas em Belém.
O presidente da Frente, deputado Lira Maia (DEM-PA) falou sobre o processo de animação da campanha e explicou que essa é uma campanha diferente que não tem patrocínio, e portanto, é totalmente voluntária, já que a eleição gira em torno de uma causa e não de um candidato. “A campanha está fria porque é diferente das outras, mas é o povo que tem que aquecê-la - disse o deputado - para isso é preciso ter atitude e bons argumentos", concluiu.
Durante a reunião, foi aberto espaço para que as pessoas que estão diretamente envolvidas na campanha fizessem uma avaliação da mobilização e dessem sugestões. Francisco Lopes, o "Chicão", membro da Frente, sugeriu que os comitês de Santarém se reorganizem, para levar mais informações aos moradores. Luis Azevedo, presidente de um dos comitês Pró-Tapajós locais, sugeriu indicar um grupo de pessoas de Santarém para trabalharem em Belém. Já Rogélio Cebuliski, o "Gaúcho", liderança do Mapiri, disse que Santarém deve dar maior visibilidade à campanha.
Outro que se pronunciou na reunião foi Orlando Pereira, um dos mais antigos integrantes do movimento. Para ele, "é preciso levar mais informação para os moradores das áreas rurais dos municípios". Já o vereador Henderson Pinto (DEM) disse que "precisamos estimular a população de Belém, que apoia nossa luta, a entrar nesta campanha".
Falta apenas 2 meses para o plebiscito.
Na próxima semana, Socorro Pena e Olavo das Neves, que compõem a comissão de marketing e captação de recursos, vão até Marabá, para reunir com o marketeiro Duda Mendonça. Na ocasião irá apresentar a nova arte da campanha
Ao final do encontro, os participantes do evento saíram convictos de que é possível vencer o plebiscito se a população incorporar a campanha e participar ativamente, buscando informações e convencendo outras pessoas.
SIM AO DESENVOLVIMENTO.
MANOBRAS DO GOVERNADOR SIMÂO JATENE CONTRA O ESTADO TAPAJÓS E O NOVO PARÁ.
O governador Jatene, mesmo tentando passar a imagem de que é favorável a realização do plebiscito no dia 11 de Dezembro, para consulta sobre a criação do Tapajós e Carajás. Já deixou claro que é contra a divisão e criação de novos Estados.
Para isso, tem realizado várias manobras para desestabilizar a campanha do SIM ao Tapajós, vejas as ações:
1º - Tirou o mandato do deputado federal Dudimar Paxiuba - PSDB, que era favorável ao Tapajós, mesmo sabendo que ele era suplente do Zenaldo Coutinho, líder do movimento do contra, com a promessa que retornaria ele no congresso, colocando o André Dias como secretário do seu governo, ou indicando ele para o TCE, como o TCE é mais demorado, é possível que até o dia do plebiscito, Dudimar continue afastado do cargo. Prova disto, foi a desistência do mesmo, que era pré-candidato a prefeitura de Itaituba.
2º - Janete de quebra, calou o vice-govenador, Helenilson Podente, de Santarém, primeiro, com um falso discurso, que os dois juraram defender a integridade do Pará, coisa que não está no discurso de pose do governador, pura mentira, e colocou Helenilson como Secretário maior no lugar de Zenaldo Coutinho, abafando deves, a maior voz, do Oeste do Pará,. que poderia fazer diferença na campanha do Tapajós em Belém.
3º - Jatene, fez várias promessa de liberações de recurso para vários convénios com os municípios da Região Oeste do Pará, principalmente os que comporem o novo Estado do Tapajós, calando assim, os prefeitos e vereadores, dos presentes municípios. Nunca se viu o governo do Estado, presente nessa região, com viaturas alugadas, coisas que ele em campanha, criticou a ex-gvoernadora Ana Júlia, e prometeu que compraria todas novas, agora, sem perder tempo, alugou várias veículos enviou para essa região, para fingir que a segurança está em bons rumos.
4º - Todos os filiados do PSDB, que residem, nas cidades do futuro Estado, receberam ordem imediatas de ficarem neutros, sem movimentação nenhuma, principalmente os pré-candidatos a prefeito pelo PSDB, amarrados, em um aconchavo, isso vale para os partidos da base aliado do governo, quem quiser o apoio do Estado nas eleições de 2012, deve fazer corpo mole, e deixar a campanha pelo Tapajós ficar fraca.
5º - Na região metropolitana e região nordeste do Estado, são poucos cidades, que tem campanha a favor do Tapajós, mais do contra, mesmo, poucos políticos fazendo campanha para o não. Mesmo com os números favoráveis para o não, Jatene tem usado de várias manobras contra a Criação do Tapajós, sabendo que em matéria de política, quem faz é o agente político, sem eles, o povo, não agem, infelizmente, são orientados e guiados ao beou prazer dos políticos, isso não é de hoje, e da história política do Brasil.
Os tapajoaras repudiam essas manobras, e principalmente aos políticos que em nome de seus interesses pessoais, tem se calado, diante de mais de 150 anos de lutas, pela a Criação do Estado do Tapajós, ficando neutros, sabendo que ao passar, o plebiscito, dependendo do resultado, corremos o risco, de tão cedo, não termos mais uma oportunidade como essa, para demonstrar ao Pará e ao Brasil, o que realmente queremos. Mais muitos vão se lembrados no futuro presente, pelo desempenho nessa campanha do Tapajós, os que participaram ativamente e os que não fizeram nada. E uma escolha que vai refletir no futuro político de muita gente.
SIM AO NOVO PARÁ
SIM AO DESENVOLVIMENTO
ESTADO DO TAPAJÓS,
EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.
Comentário: Wellinton Fernandes
Campanha plebiscitária a passos lentos
Há 2 meses para decidir pelo desenvilvimento ou pelo retrocesso.
Apesar da liberação oficial da propaganda pubicitária para o plebiscito , a força da divulgação do SIM pelo Tapajós é pequena. Não se vê nenhuma empresa de Marketing que esteja atuando na divulgação maciça da campanha. Na programação local de TV e rádio não existe ainda nenhuma chamada que se reporte sobre a importância do plebiscito e incentivando a participação da população. (Tem gente que ainda não sabe o que é um plebiscito) . Acredito que os comitês deveriam focar intensamente na divulgação, proporcionando mais eventos para que se consolide ainda mais o desejo pela emancipação e que a população possa de fato entender o significado de um processo plebiscitário. Existe alguma agenda de eventos? Quais os programados?.
Essas informações deveriam ser veiculadas pelos diversos meios de comunicação para que a maior parte da população tenha acesso. Pouco se tem visto ações nas escolas, para que alunos, que são multiplicadores de informação na família, possam entender os motivos da criação dos novos estados e suas implicações socioeconômicas. Debates, oficinas, palestras devem ser uma prática comum adotada pelos 22 comitês espalhados nas cidades vizinhas que farão parte do futuro estado do Tapajós. É fato que alguns eventos estão acontecendo, contudo acredito ainda serem insuficientes. É preciso mais atuação. Envolver realmente os diversos segmentoss sociais, universidades, associações diversas para que juntos em uma ação articulada contribuirem efetivamente na consolidação do sonho de mais de 150 anos do povo do Oeste do Pará : A emancipação do Estado do Tapajós.
SIM AO NOVO PARÁ.
SIM AO DESENVOLVIMENTO.
A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO TAPAJÓS E CARAJÁS SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA.
No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias. O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.
Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988. Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.
O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a “grande” imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia.
Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.
Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro. Caro ao país é o projetado “trem-bala” Rio-S.Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país.
Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais.
Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.
Bilhões estão sendo gastos para despoluir o
rio Tietê, em São Paulo, bilhões estão sendo gastos para o Rodoanel, em São Paulo, bilhões serão gastos para o trem bala em São Paulo, bilhões estão sendo gastos em reforma de aeroporto em São Paulo, e o povo do Pará pensam que estão pendindo demais ao governo federal duas novas capitais, Santarém e Marabá.
São Paulo tem 70 deputados federais ,
o Estado do Tapajós terá 8 e Carajás 8.
Estão reclamando do que ?
Como o Pará pensa pequeno !
São Paulo não é grande, mas é maior que o Pará.
SIM AO NOVO PARÁ.
SIM AO DESENVOLVIMENTO
MANAUS APÓIA A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.
SOMOS IRMÃOS DO ESTADO DO TAPAJÓS, MAS NÃO SOMOS DO PARÁ.
Evento Canta Tapajós em Manaus
No próximo dia 21 de outubro a UNASP- União das Associações Paraenses em Manaus, realizará no Amazon City Hall às 22 horas, um evento denominado Canta Tapajós, para comemorar o aniversário de Manaus e divulgar informações sobre o plebiscito que ocorrerá no Pará dia 11 de dezembro. No evento se apresentarão artistas regionais, entre eles estão: Cristina Caetano, Val Luc, João Otaviano, Nicolas Junior, Banda Amazon Beach, Nelson Vinenci e muito mais.
Em Manaus, segundo os últimos levantamentos do IBGE, moram mais de 300 mil paraenses oriundos principalmente do oeste do Pará. Segundo os depoimentos de quem veio morar no Amazonas, um dos motivos para essa migração se dá por conta da falta de oportunidades na terra natal. Hoje o Pará vive um momento histórico ao passar por um processo democrático em que o povo decidirá no dia 11 de dezembro se divide ou não o estado em mais duas novas unidades federativas, o Tapajós e Carajás. Aqui em Manaus a mobilização está intensa por parte dos paraenses que ainda sonham em um dia voltar para suas terras caso seja criado o Estado do Tapajós.
Com a aprovação da consulta plebiscitária na câmara dos deputados no último dia 05 de maio, a União das Associações Paraenses em Manaus, que desenvolve trabalhos na capital desde 2006, intensificou o debate sobre o tema de criação do estado do Tapajós, indo para feiras realizar panfletagem, debates e programações que reúnem centenas de pessoas.
Atualmente a UNASP conta com um espaço para discussões a cerca do tema e durante estudos e pesquisas realizadas, foi constatado que da região oeste do Pará, saem semanalmente para Manaus 14 barcos e para Belém apenas 5 barcos, o que comprova a afinidade desses moradores com o estado do Amazonas.
SIM AO DESENVOLVIMENTO
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