O Ministério Público Federal no Pará pediu à Polícia Federal proteção a dois moradores de uma reserva extrativista que denunciaram a exploração ilegal de madeira.
Os dois homens estiveram na sede da Procuradoria em Altamira, na semana passada, acompanhados de um terceiro denunciante, que foi morto no sábado (22). João Chupel Primo, 55, foi atingido com um tiro na cabeça, em Itaituba.
Em nota divulgada, nesta segunda, a Procuradoria diz que ele era líder de um assentamento e que o crime tem relação direta com as denúncias sobre irregularidades na reserva Riozinho do Anfrísio - que abrange Altamira, Itaituba e outras duas cidades - e na Floresta Nacional de Trairão.
Ainda segundo o órgão, Chupel já havia registrado boletins de ocorrência na polícia e detalhado a exploração madeireira à Polícia Federal e ao ICMBio (Instituto Chico Mendes, responsável pela administração de unidades de conservação).
O delegado Sílvio Maués, diretor das delegacias do interior do Estado, afirmou que a polícia ainda investiga o caso e que não tem registro de que a vítima liderava um assentamento.
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