quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

OPERAÇÃO OPUS: DIREITOS, DEVERES E DISCIPLINA NOS PRESÍDIOS

Helder Barbalho: “A estratégia de segurança pública só será efetiva se cuidarmos das ruas e tivermos absoluto domínio das casas penais do Estado"

Muito positivo o resultado do segundo dia da Operação Opus, realizada pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), ontem, nas casas penais localizadas nos municípios de Santa Izabel e Marituba. A avaliação é da direção da Susipe.

No dia de ontem, foram realizados 646 atendimentos médicos e 62 odontológicos, além de 173 cadastros biométricos e 220 atendimentos jurídicos. Os serviços continuam nesta quarta-feira e se encerram amanhã, mas vão continuar nas unidades penais do interior do Estado, com base em uma programação que está sendo definida pela Susipe. Todos os mais de 19 mil internos farão cadastro biométrico.

“A estratégia de segurança pública só será efetiva se cuidarmos das ruas e tivermos absoluto domínio das casas penais do estado. Para isso, vamos trabalhar em duas frentes. Primeiro, mostrando que quem tem o controle das casas penais é o Estado, através do sistema de segurança, fazendo vistorias frequentes, evitando fugas e punindo aqueles que por ventura caiam no erro. E, na segunda frente, cuidando do custodiado com ações de cidadania”, afirmou o governador Helder Barbalho, durante entrevista, na manhã de ontem, no complexo de Americano.

“Estamos identificando cada um dos internos que estavam portando celular, droga, arma ou algum instrumento irregular, para abrir procedimento disciplinar. A lei se aplica fora e dentro do cárcere. Para isso, queremos reconhecer direitos, exigindo deveres e impondo disciplina no cárcere”, disse o Jarbas Vasconcelos.

Jarbas também afirmou que está empenhado em medidas que visem diminuir a superlotação das casas penais. “Estamos dialogando com o Poder Judiciário, para que, no mês de março, possamos fazer audiências com os presos provisórios e aqueles que tiveram crimes menores e qualificados para o benefício da prisão domiciliar com monitoramento eletrônico”.

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