Conheça um pouco da vida dos dois candidatos:
José Serra: Tem 68 anos, é paulista, filho de imigrantes italianos, o pai vendedor de frutas no Mercado Público, foi criado em uma pequena casa quarto e sala, geminada com outras 24, em São Paulo.
Dilma Rousseff: Tem 62 anos, é mineira, filha de um imigrante húngaro, rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte, foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.
Serra: Somente quando chegou ao Científico, a família Serra mudou-se para um apartamento de dois quartos, alugado. Antes disso, moraram em uma pequena casa em rua de chão batido.
Dilma: Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Dilma utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupos terroristas dos quais participava, de onde saíam para praticar atentados, roubar e seqüestrar.
Serra: No início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, Serra foi presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas e revolucionários manipulados pelo comunismo internacional.
Dilma: Neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso clássico e passou a comandar uma célula política em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
Serra: Em 1964, exilou-se na Bolívia e, posteriormente, na França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos. Com a queda de Allende, foi para a Itália e, posteriormente, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica, foi professor e consultor.
Dilma: Em 1964, começou a conviver com terroristas de esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Nesse período, ingressou na Política Operária (Polop), onde militou até ingressar na universidade.
Serra: Em 1967, casou-se com a psicóloga e bailarina Sílvia Mônica Allende, com quem tem dois filhos e dois netos e continua até hoje casado.
Dilma: Também se casou, em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurélio", "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões em outros países, sequestrando um avião no Uruguai, por exemplo, teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está casada.
Serra: Interrompeu a sua formação acadêmica em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenheiro. No entanto, no Chile, fez um mestrado em Economia e foi professor de matemática na Cepal. Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um mestrado e um doutorado na prestigiada Universidade de Cornell. Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil.
Dilma: Ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali, participou da criação do sanguinário grupo Colina, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a Colina e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-P, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, responsável por dezenas de crimes contra civis e militares.
Serra: Permaneceu 10 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados.
Dilma: Enquanto isso, ela estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior, ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.
Serra: Em 1978, iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Naquele ano, teve sua candidatura a deputado impugnada, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como professor de Economia na Unicamp, onde ficou até 1984.
Dilma: Em 1973, retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo. Ingressou, junto com o marido, no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer o mestrado na Unicamp e, depois, o doutorado. Durante anos, mentiu em seu currículo que tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.
Serra: Em 1983, iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Planejamento do Estado de São Paulo.
Dilma: Em 1985, assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje, Collares é conselheiro de Itaipu.
Serra: Em 1986, foi eleito deputado constituinte, com a maior votação do estado de São Paulo. Foi o deputado que aprovou mais emendas no processo da Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, que começaram a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.
Dilma: Saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "Ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos".
Serra: Foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiza Erundina (PT), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo.
Dilma: Em 1989, foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia a horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.
Serra: Em 1994, foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias próprias que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento.
Dilma: Em 1995, voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na Unicamp.
Serra: Em 1998, assumiu o Ministério da Saúde, criando os genéricos e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e Anvisa. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área.
Dilma: Em 1998, na cota do PDT, ela assumiu a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho. Vendo que o partido de Brizola estava decadente, ingressou no PT.
Serra: Em 2002, candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma: Em 2002, foi nomeada ministra das Minas e Energia do governo Lula, puxando o tapete de Luiz Pinguelli Rosa, mestre em engenharia nuclear e doutor em Física, que coordenava o grupo de transição.
Serra: Em 2004, elegeu-se Prefeito de São Paulo.
Dilma: Em junho de 2005, assumiu o lugar de José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha.
Serra: Em 2006, elegeu-se Governador de São Paulo, cargo que exerceu até o dia 31 de março passado. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.
Dilma: De lá para cá, vem sendo imposta por Lula como a candidata biônica do PT à presidência da república. No dia 20 de fevereiro de 2010, foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, a candidata da situação à sucessão de Lula.
Faltam seis meses para as eleições. Informe-se, leia e tome a decisão que será melhor pra você, para sua família e para o Brasil.
3 comentários:
Engraçado como o Serra é um "anjinho".
Que tal mudar o nome do blog para "Campanha eleitoral do Serra"???
Só esqueceu de falar q Serra FUGIU para o exterior enquanto Dilma lutava contra a ditadura militar.
Essa foto é da Dilma ou da Josefina
que patético!
Esqueceu de dizer que Serra foi secretário do governador biônico Paulo Maluf em 1983, e indiretamente parceiro do regime militar?
O blogueiro paraense também foi capcioso. Em 1986 e 1990 Serra foi o mais votado da sua legenda e não como um todo.
Pasmem! Em 2004 quando Serra é eleito prefeito da capital paulista, protocolou juízo em cartório atestando seu compromisso de ficar 4 anos frente a prefeitura, anulando qualquer hipótese de abandonar o cargo para disputar as eleições de 2006. Resultado: cuspiu na cara do povo e mostrou que não tem palavra. Com aval da mídia golpista se candidatou, e o pior, venceu as eleições para no estado. Um lugar onde professor e policial é discriminado, não tem reajuste salarial para servidor, criança q nao estuda passa de ano no progressão automática... pedágios.. enfim, um caos.
Tudo com o apoio de uma imprensa golpista que manipula a opinião pública.
Mas enfim, trocando em miúdos o blog é caricato. O objetivo do criador é montar uma caricatura da imprensa política nacional, que nada apura.
Aliás, se existe tanto empenho em dizer sobre as qualidades e lisura administrativa de Serra, pq a timidez na hora de tratar das suas prevaricações?
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