E o Grupo João Santos, produtora do cimento Nassau, que tem uma fábrica em Itaituba (Itacimpasa), no Oeste do Pará, e outra na cidade de Capanema (Cibrasa), no Nordeste do Estado, não vai entrar nessa disputa? O que está fazendo o grupo empresarial, que detém 12% do mercado brasileiro de cimento, para se habilitar como fornecedor?
Taí uma coisa que deveria contar com a presença e ação do governo do Estado, incentivando as duas fábricas locais a se tornarem fornecedoras de cimento para essa grandiosa obra. Faça-se um acordo, com incentivo fiscal a estas, com contrapartida do Grupo João Santos em aumentar a produção e o número de empregos nas duas plantas industriais. Parados é que não devem ficar!
Uma das grandes promessas do governo para a construção da obra é a de geração de emprego. Taí uma oportunidade especial para isso.
É verdade que a Votorantim Cimentos é líder do mercado nacional, com 43% de participação, o que a torna a "Golias" no segmento de cimento, mas também é verdade que, quando se quer, é possível fortalecer a indústria estadual, especialmente diante de tamanha demanda do produto.
Com a força que tem, a Votorantim está se mexendo: acaba de adquirir 17,28% da portuguesa Cimpor e pretende construir oito novas fábricas de cimento até 2013, inclusive duas unidades no Estado do Pará - uma de 750 mil toneladas, com entrada em operação em 2012, e outra de 1,2 milhão de toneladas, com início de produção previsto para 2013. O investimento está orçado em 2,5 bilhões de reais.
Que o governo Estadual e a empresa se mexam. O tempo urge!
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