Hoje, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha de Dilma Rousseff ao Planalto, disse ter a “convicção” de que Ciro Gomes vai apoiar a candidatura da ex-ministra, caso ele próprio não dispute as eleições. Garcia minimizou as declarações do deputado de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “está perdendo a humildade” e de que Dilma seria menos preparada do que o candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra.
“O presidente Lula tem muito apreço pelo Ciro, sobretudo pelo trabalho que ele desempenhou no nosso governo, pela lealdade que ele teve nos momentos mais difíceis pelos quais o governo passou. Algum desentendimento não vai abalar essa convicção de que nós vamos estar juntos com o Ciro agora nessa eleição e vamos estar no futuro”, afirmou.
Pelo que ele andou declarando nos últimos dias, reagindo furiosamente ao golpe rasteiro que recebeu de Lula, esses podem ser afagos tardios.
Na última pesquisa nacional divulgada, do Ibope, no dia 21 passado, Ciro Gomes aparece com 8% de intenções de voto para a Presidência da República. As simulações sem o nome de Ciro mostram que a maioria das intenções de voto atribuídas a ele migram para José Serra, pré-candidato do PSDB.
Eis a razão dos afagos, que podem ser tardios.
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