terça-feira, 13 de abril de 2010

CNA QUER AÇÃO POLICIAL CONTRA O "ABRIL VERMELHO"

Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA: ações em defesa da propriedade

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, protocolou, hoje, no Ministério da Justiça, um documento destinado ao ministro Luiz Paulo Barreto pedindo ações duras para reprimir as ações organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como atividades do Abril Vermelho. Entre as ações está o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) para identificar e reprimir as ocupações antes que elas aconteçam.

A senadora pretende propor o que ela chamou de Plano Nacional de Combate às Invasões. Segundo ela, o plano conteria ações análogas ao combate à pirataria e ao crime organizado. Kátia Abreu chegou a classificar as ações do MST como “ações terroristas” e defendeu a criminalização do movimento. “São 13 anos de Abril Vermelho e 25 anos de MST. É tempo suficiente para criminalizar esse movimento que já atingiu a maioridade faz tempo”, disse a ruralista.

Além de pedir o endurecimento de ações do governo em relação ao MST, Kátia Abreu também informou que a CNA irá contratar assistência jurídica para acompanhar os processos de reintegração de posse que existem em todos os estados do Brasil. O objetivo é pressionar o Judiciário e ainda mapear as principais lideranças do movimento de trabalhadores. “Pela nossa lei não é possível responsabilizar o MST, mas é possível punir aquelas lideranças. Nós já temos cerca de uma dúzia identificadas. São as mesmas que dão entrevistas e que adoram a mídia”, disse a senadora.

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