“Nós não podemos ficar subordinados a cada eleição a que um juiz diga o que a gente pode ou não pode fazer”.
A frase é do presidente Lula, dita na quinta-feira passada, em evento organizado pelo PCdoB para declarar apoio do partido à candidatura de Dilma Rousef (PT). Mas caberia bem na boca do bufão Chaves, presidente da Venezuela, ou de Evo Morales, presidente da Bolívia. Os três já deixaram claro que não gostam dos limites impostos pelo Estado Democrático de Direito, pelas leis e pela ação insubordinada do Judiciário. A frase expressa bem a concepção autoritária de Lula e de eus assessores diretos.
Como não aceitar as regras do jogo democrático? Como querer estar acima das lei do País? Como querer fazer tudo, pisando na lei e zombando das instituições democráticas?
Não! Não pode, Lula! Há leis neste País, e elas devem ser respeitadas pelo mais humilde cidadão e, principalmente, pelo presidente da República.
E, depois, ainda vem, com a cara mais cínica, justficar-se com a mais esfarrapada das justificativas: “Jamais pensei em fazer crítica ao poder Judiciário".
Cínico! Felizente, o tempo dele está acabando!
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