Josefina, Marcílio Monteiro (titular da Sepe) e José Botelho (prefeito de Almeirim) presentes à audiência de público reduzido.Foi um fracasso de público a primeira audiência realizada pela Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe) para discutir, na cidade de Almeirim, o zoneamento ecológico e econômico da região da Calha Norte.
O evento deveria reunir centenas de representantes dos municípios de Almeirim e Gurupá, mas menos de 80 pessoas dele participaram (a imagem no alto expressa bem o fato). O pequeno auditório da Escola Imaculada Conceição, no centro da cidade, acabou sendo enorme demais para o reduzido público presente. Menor ainda foi a participação de representantes dos dois municípios nos dois dias de reuniões preparatórias, na terça e na quarta feira.
Representantes da sociedade civil local se queixaram da falta de mobilização. O representante do prefeito de Gurupá informou que este foi informado da realização da audiência somente na tarde da terça-feira passada, quando já acontecia, em Almeirim, a primeira realização preparatória ao evento. Os vereadores locais não foram informados nem convidados para o evento. Dele souberam, na tarde de ontem, por acaso. "A sociedade de Almeirim não sabe o que está acontecendo aqui. O que estamos apresentando aqui é o resultado da participação de poucas pessoas", queixou-se uma das pessoas presentes.
Um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Almeirim presente ao evento afirmou que o pequeno público presente não expressou a vontade da população dos dois municípios. Ele afirmou que o STTR não foi convidado para o evento.
Não há dúvida: é questionável a legitimidade do resultado da audiência pública. O futuro de uma população de mais de 50 mil habitantes e da economia de dois municípios foi debatido e decidiso por menos de 80 pessoas.
Presente à audiência, a deputada Josefina Carmo (PMDB) lamentou tão reduzido público no evento. Vários dos presentes denuniciaram a ela que não houve mobilização para o evento.
Amanhã, será a vez de Monte Alegre sediar a segunda audiência pública, com representações de Curuá, Alenquer e Prainha, além do público local.
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