Foi esse o sentimento vivido por uma delegação formada por diretores do Instituto Jari Socioambiental e garimpeiros de região entre os rios Paru e Jari, no município de Almeirim, no norte do Pará, ontem, na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa).
Eles vieram para participar de reunião da Comissão de Mineração e Meio Ambiente, solicitada por eles e confirmada pela secretaria da comissão, mas deram com a cara na porta: ao chegarem à Alepa, não encontraram o presidente da comissão, deputado Gabriel Guerreiro (PV), nem funcionário algum da comissão.
Eles vieram para discutir com os deputados da comissão a situação delicada em que se encontram cerca de 500 famílias que moram e trabalham há mais de 60 anos naquela região, incluida, desde o final de 2006, como área da Floresta Estadual do Paru.
Eles foram recebidos pela deputada Josefina Carmo (PMDB), que os informou sobre a decisão do governo do Estado de realizar planos de manjeo das unidades de conservação criadas no final de 2006. E que novas audiências públicas serão realizadas para rediscutir os limites, as modalidades e as finalidades daquelas unidades. É o que eles querem.
Na manhã de ontem, eles também se reuniram com o adjunto da Secretaria do Meio Ambiente, Rosemiro Canto, a quem solicitaram de inclusão do Instituto Jari Socioambiental no Conselho Consultivo da Flota Paru.
Apesar de frustrados com Gabriel Guerreiro, voltaram satisfeitos com as conversas com Miro Canto e Josefina Carmo.
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