A enchente do último inverno fragilizou a estrutura do cais de arrimo de Monte Alegre, que não desabou e agora ameaça ruir o mercado municipal. (Fotos: Moacir Marinho)
O Corpo de Bombeiros interditou, na última quarta, 28, o Mercado de Peixe da cidade de Monte Alegre, no Oeste do Pará, por causa do desabamento de uma faixa de 60 metros do cais de arrimo local. A queda do muro de proteção agora põe em risco o Mercado de Peixe Municipal, também localizado junto à orla fluvial da cidade. Técnicos do Corpo de Bombeiros de Santarém estiveram no local, no dia seguinte ao acidente. Eles interditaram o mercado e uma extensão de 200 metros do cais de arrimo.
O sub-tenente Vanderley e o capitão Norat, ambos da unidade do Corpo de Bombeiros de Santarém, identificaram o acidente como conseqüência direta da forte enchente dos rios da região, por causa das fortes chuvas do último inverno. Eles ficaram de emitir um laudo nos próximos dias.
No auge da enchente, toda a orla fluvial da cidade de Monte Alegre foi coberta pelas águas do rio Gurupatuba, braço do rio Amazonas que banha a cidade. “As águas cobriram a Avenida Presidente Vargas, onde está o Mercado de Peixe, alguns pontos em mais de 60 centímetros. Muita água se infiltrou e fragilizou a estrutura do cais de arrimo e do solo da área”, afirmou o engenheiro civil Roberto Medeiros, do departamento de Engenharia e Projetos da prefeitura local, concordando com a análise preliminar da provável causa do acidente apresentada pelo Corpo de Bombeiros. O cais foi construído em 1986, num período onde enchentes como a deste ano não aconteciam.
Além da preocupação imediata de corrigir os danos causados pelo acidente, o prefeito local, Jardel Vasconcelos (PMDB), está tentando junto ao governo do Estado apoio para evitar um estrago ainda maior: o comprometimento da estrutura ou o possível desabamento do Mercado de Peixe. Inaugurado há um ano e meio, o mercado consumiu mais de R$ 600 mil. Nele trabalham cerca de 25 pessoas, entre peixeiros, vendedores de comida e pequenos comerciantes, que serão remanejados para outra área, temporariamente, até que a prefeitura realize as obras de correção do acidente.
Nesta sexta feira, o prefeito mandou protocolar ofícios destinados à governadora Ana Júlia Carepa e ao titular da Secretaria de Integração Regional (Seir), André Farias, com pedido de repasse, em caráter emergencial, de R$ 300 mil para a obra de reparação dos danos e reforço da estrutura do cais de arrimo.
“Ainda não nos recuperamos dos estragos causados pela última enchente. Um novo acidente como esse nos deixa em situação ainda mais difícil, principalmente porque o município está sem caixa para arcar com uma despesa desse porte. E, mais importante, precisamos evitar que o estrago seja ainda maior”, afirmou Jardel, referindo-se ao risco de desabamento do mercado.
Em junho passado, com as águas do rio Gurupatuba já cobrindo as ruas da Cidade Baixa, o prefeito municipal encaminhou ao Ministério da Integração Nacional um projeto mais ambicioso: a execução de um projeto de revitalização de toda a orla fluvial da cidade, com obras de construção de um novo muro de proteção, que seria ampliado até o bairro do Surubeju e que conteria inundações futuras. O projeto também prevê a duplicação da Avenida Presidente Vargas e a construção de novas áreas de embarque e desembarque, inclusive uma marina. O projeto está orçado em R$ 12 milhões.
Mas, de imediato, Jardel Vasconcelos quer mesmo é recurso para corrigir os danos no atual muro de proteção e evitar mais estragos. Ele virá a Belém, no início da próxima semana, com essa expectativa.
O Corpo de Bombeiros interditou, na última quarta, 28, o Mercado de Peixe da cidade de Monte Alegre, no Oeste do Pará, por causa do desabamento de uma faixa de 60 metros do cais de arrimo local. A queda do muro de proteção agora põe em risco o Mercado de Peixe Municipal, também localizado junto à orla fluvial da cidade. Técnicos do Corpo de Bombeiros de Santarém estiveram no local, no dia seguinte ao acidente. Eles interditaram o mercado e uma extensão de 200 metros do cais de arrimo.
O sub-tenente Vanderley e o capitão Norat, ambos da unidade do Corpo de Bombeiros de Santarém, identificaram o acidente como conseqüência direta da forte enchente dos rios da região, por causa das fortes chuvas do último inverno. Eles ficaram de emitir um laudo nos próximos dias.
No auge da enchente, toda a orla fluvial da cidade de Monte Alegre foi coberta pelas águas do rio Gurupatuba, braço do rio Amazonas que banha a cidade. “As águas cobriram a Avenida Presidente Vargas, onde está o Mercado de Peixe, alguns pontos em mais de 60 centímetros. Muita água se infiltrou e fragilizou a estrutura do cais de arrimo e do solo da área”, afirmou o engenheiro civil Roberto Medeiros, do departamento de Engenharia e Projetos da prefeitura local, concordando com a análise preliminar da provável causa do acidente apresentada pelo Corpo de Bombeiros. O cais foi construído em 1986, num período onde enchentes como a deste ano não aconteciam.
Além da preocupação imediata de corrigir os danos causados pelo acidente, o prefeito local, Jardel Vasconcelos (PMDB), está tentando junto ao governo do Estado apoio para evitar um estrago ainda maior: o comprometimento da estrutura ou o possível desabamento do Mercado de Peixe. Inaugurado há um ano e meio, o mercado consumiu mais de R$ 600 mil. Nele trabalham cerca de 25 pessoas, entre peixeiros, vendedores de comida e pequenos comerciantes, que serão remanejados para outra área, temporariamente, até que a prefeitura realize as obras de correção do acidente.
Nesta sexta feira, o prefeito mandou protocolar ofícios destinados à governadora Ana Júlia Carepa e ao titular da Secretaria de Integração Regional (Seir), André Farias, com pedido de repasse, em caráter emergencial, de R$ 300 mil para a obra de reparação dos danos e reforço da estrutura do cais de arrimo.
“Ainda não nos recuperamos dos estragos causados pela última enchente. Um novo acidente como esse nos deixa em situação ainda mais difícil, principalmente porque o município está sem caixa para arcar com uma despesa desse porte. E, mais importante, precisamos evitar que o estrago seja ainda maior”, afirmou Jardel, referindo-se ao risco de desabamento do mercado.
Em junho passado, com as águas do rio Gurupatuba já cobrindo as ruas da Cidade Baixa, o prefeito municipal encaminhou ao Ministério da Integração Nacional um projeto mais ambicioso: a execução de um projeto de revitalização de toda a orla fluvial da cidade, com obras de construção de um novo muro de proteção, que seria ampliado até o bairro do Surubeju e que conteria inundações futuras. O projeto também prevê a duplicação da Avenida Presidente Vargas e a construção de novas áreas de embarque e desembarque, inclusive uma marina. O projeto está orçado em R$ 12 milhões.
Mas, de imediato, Jardel Vasconcelos quer mesmo é recurso para corrigir os danos no atual muro de proteção e evitar mais estragos. Ele virá a Belém, no início da próxima semana, com essa expectativa.
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