Duas semanas.
Esse é o prazo dado, ontem, pelo diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, para a aprovação do estudo de viabilidade e o projeto básico para construção da hidrelétrica de Belo Monte.
O diretor da Aneel afirmou que, uma vez aprovados esses estudos, o processo de licenciamento ambiental, última etapa para o início dos leilões, deve ser mais rápido. O estudo e o projeto não são condições, contudo, para que o Ibama libere a licença prévia ambiental para a usina.
O governo aposta que a licença prévia saia no início de novembro, de forma que os leilões possam acontecer no começo de dezembro.
Outra liberação para a construção da usina de Belo Monte foi concedida anteontem. A Agência Nacional das Água (ANA) aprovou a concessão da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) para a Aneel, referente à hidrelétrica de Belo Monte. A declaração assegura controle do uso da água e é a etapa anterior obrigatória a toda licitação ou autorização do uso do potencial de energia hidráulica.
Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país. Funcionará no rio Xingu, no Pará, com potência de 11.181 MW (megawatts), ficando atrás apenas de Itaipu.
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