O blog publicou com antecedência, no dia 16 de outubro, notícia sobre nova manifestação dos Índios caiapó contra a construção da suina hidrelétrica de Belo Monte. O evento começa hoje.
Aproveitando o ensejo, o blog volta a publicar a notícia, como sugestão de reflexão sobre a polêmica.
ÍNDIOS CAIAPÓ PREPARAM NOVA MANIFESTAÇÃO CONTRA AHE BELO MONTE
A futura usina de Belo Monte representa ameaça a interesses externos que, assim como em 1989, novamente se mobilizam contra o projeto.
A Body Shop, que depois passou a comprar castanhas do Pará dos caiapó e de seringueiros do Acre, através do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), doou a Paiakan um avião monomotor Cessna modelo U206, que foi entregue a ele diretamente na aldeia Aukre, no Xingu.
Até o final de novembro de 1989, a Body Shop já havia doado 64,3 mil dólares a Paulinho Paiakan; 16,9 mil à União das Nações Indígenas; 22,9 mil ao Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi); 8,2 mil ao Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) e 15,8 mil ao Núcleo de Direitos Indígenas. Com excessão da doação ao Cedi, a maior parte dos dólares da Body Shop foi transferida para atender aos interesses de Paiakan e dos caiapó.
A jornalista canadense Elaine Dewar desvendou, no livro Uma demão de verde, os interesses de governos, empresas e ONG's estrangeiros dissimulados por trás dos discursos e eventos organizados supostamente em apoio aos caiapó, "os guardiões das florestas", em defesa da floresta amazônica e contra o projeto das hidrelétricas.
E desta vez, quem vai financiar a manifestação dos caiapó? Quais os interesses externos escondidos por trás dos movimentos contrários à construção da usina de Belo Monte?
É bom que todos fiquem de olho!
Índios caiapó de pelo menos quatro reservas estão se dirigindo para o norte de Mato Grosso para protestar contra a construção da usina de Belo Monte, planejada para ser erguida no Rio Xingu, no Pará.
Segundo o líder indígena Megaron Txucarramae, que também administra o posto da Funai em Colíder (MT), pelo menos 150 pessoas estarão reunidas a partir do dia 28 no cruzamento entre a rodovia MT 322 e o Xingu, na aldeia Piaraçu, na terra indígena Kapot/Jarinã.
A manifestação realizada pelos caiapó, em fevereiro de 1989, em Altamira, contra um suposto projeto do governo brasileiro de construir seis hidrelétricas ao longo do rio Xingu, foi financiado por ONG's estrangeiras, como World Wildlife Fund (WWF), Environmental Defense Fund (Fundo de Defesa Ambiental), Cultural Survival Inc (Sobrevivência Cultural S/A), além de empresas como a Turner Broadcasting System, do poderoso grupo de comunicação CNN (Cable News Network), e a Body Shop International PLC, empresa de cosméticos sediada em Londres que trabalha com "produtos ambientais".
Segundo o líder indígena Megaron Txucarramae, que também administra o posto da Funai em Colíder (MT), pelo menos 150 pessoas estarão reunidas a partir do dia 28 no cruzamento entre a rodovia MT 322 e o Xingu, na aldeia Piaraçu, na terra indígena Kapot/Jarinã.
A manifestação realizada pelos caiapó, em fevereiro de 1989, em Altamira, contra um suposto projeto do governo brasileiro de construir seis hidrelétricas ao longo do rio Xingu, foi financiado por ONG's estrangeiras, como World Wildlife Fund (WWF), Environmental Defense Fund (Fundo de Defesa Ambiental), Cultural Survival Inc (Sobrevivência Cultural S/A), além de empresas como a Turner Broadcasting System, do poderoso grupo de comunicação CNN (Cable News Network), e a Body Shop International PLC, empresa de cosméticos sediada em Londres que trabalha com "produtos ambientais".
Antes e depois do evento de Altamira, dezenas de ONG's e empresas americanas, canadenses e inglesas arrecadaram milhares de dólares em nome dos caiapó e do projeto de defesa da floresta amazônica. O antropólogo americano Darrell Posey, que se tornou íntimo de Paulinho Paiakan, chegou a falar em 30 milhões de dólares.
A Body Shop, que depois passou a comprar castanhas do Pará dos caiapó e de seringueiros do Acre, através do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), doou a Paiakan um avião monomotor Cessna modelo U206, que foi entregue a ele diretamente na aldeia Aukre, no Xingu.
Até o final de novembro de 1989, a Body Shop já havia doado 64,3 mil dólares a Paulinho Paiakan; 16,9 mil à União das Nações Indígenas; 22,9 mil ao Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi); 8,2 mil ao Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) e 15,8 mil ao Núcleo de Direitos Indígenas. Com excessão da doação ao Cedi, a maior parte dos dólares da Body Shop foi transferida para atender aos interesses de Paiakan e dos caiapó.
A jornalista canadense Elaine Dewar desvendou, no livro Uma demão de verde, os interesses de governos, empresas e ONG's estrangeiros dissimulados por trás dos discursos e eventos organizados supostamente em apoio aos caiapó, "os guardiões das florestas", em defesa da floresta amazônica e contra o projeto das hidrelétricas.
E desta vez, quem vai financiar a manifestação dos caiapó? Quais os interesses externos escondidos por trás dos movimentos contrários à construção da usina de Belo Monte?
É bom que todos fiquem de olho!
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