Jarbas, presidente da OAB/PA, diz não temer a reação dos magistrados à blitz realizada pela entidade
Os juízes que se sentiram ofendidos pela operação da ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) já decidiram e devem formalizar, hoje, durante assembleia-geral da categoria, na sede da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), processo à OAB por danos morais. Um juiz, pedindo reservas, disse ao DIÁRIO, ontem, que a ação da entidade dos advogados feriu os brios da magistratura, passando para a sociedade a falsa ideia de que as comarcas do Estado estariam entregues a “relapsos e preguiçosos”.
A presidente da assembleia- geral da Amepa, juíza Rosileide da Costa Cunha, no edital de convocação, informa que a primeira convocação acontece às 17h30, e a segunda às 18h, para deliberar sobre “os ataques perpetrados pela atual diretoria da OAB/PA contra a magistratura paraense”. O tema da pauta é um só: decidir quais providências serão tomadas para “resguardar os direitos e garantias do magistrado, bem como a responsabilização penal e cível da referida entidade”.
Visivelmente irritado, outro juiz, pedindo para não ter seu nome divulgado, declarou que a ação da OAB feriu de morte o princípio da boa convivência que os magistrados do interior sempre mantiveram com advogados. Agora, para reparar “ataques infundados”, a única opção é a ação por danos morais, além de outras que devem ser debatidas durante a reunião na Amepa.
Nessa reunião, antecipa um deles, vários juízes irão demonstrar que estavam despachando processos e realizando audiências na hora em que a operação realizada nas comarcas teria constatado que não haviam aparecido para trabalhar. Segundo levantamento da OAB, mais de 60% dos juízes de 147 das 153 varas existentes em todo o Estado estavam ausentes de seus gabinetes. Juízes de Itaituba, Tucuruí e Prainha, por exemplo, alegam que têm como provar que estavam em plena atividade quando a OAB os acusou de faltosos.
O presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos, diz não temer a ameaça de processo e recomenda que a reunião dos magistrados deveria ser um bom momento para eles reafirmarem o desejo de trabalhar durante todos os dias da semana, como ocorre com a maioria das categorias profissionais.
Para ler mas, http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=81018
Os juízes que se sentiram ofendidos pela operação da ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA) já decidiram e devem formalizar, hoje, durante assembleia-geral da categoria, na sede da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), processo à OAB por danos morais. Um juiz, pedindo reservas, disse ao DIÁRIO, ontem, que a ação da entidade dos advogados feriu os brios da magistratura, passando para a sociedade a falsa ideia de que as comarcas do Estado estariam entregues a “relapsos e preguiçosos”.
A presidente da assembleia- geral da Amepa, juíza Rosileide da Costa Cunha, no edital de convocação, informa que a primeira convocação acontece às 17h30, e a segunda às 18h, para deliberar sobre “os ataques perpetrados pela atual diretoria da OAB/PA contra a magistratura paraense”. O tema da pauta é um só: decidir quais providências serão tomadas para “resguardar os direitos e garantias do magistrado, bem como a responsabilização penal e cível da referida entidade”.
Visivelmente irritado, outro juiz, pedindo para não ter seu nome divulgado, declarou que a ação da OAB feriu de morte o princípio da boa convivência que os magistrados do interior sempre mantiveram com advogados. Agora, para reparar “ataques infundados”, a única opção é a ação por danos morais, além de outras que devem ser debatidas durante a reunião na Amepa.
Nessa reunião, antecipa um deles, vários juízes irão demonstrar que estavam despachando processos e realizando audiências na hora em que a operação realizada nas comarcas teria constatado que não haviam aparecido para trabalhar. Segundo levantamento da OAB, mais de 60% dos juízes de 147 das 153 varas existentes em todo o Estado estavam ausentes de seus gabinetes. Juízes de Itaituba, Tucuruí e Prainha, por exemplo, alegam que têm como provar que estavam em plena atividade quando a OAB os acusou de faltosos.
O presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos, diz não temer a ameaça de processo e recomenda que a reunião dos magistrados deveria ser um bom momento para eles reafirmarem o desejo de trabalhar durante todos os dias da semana, como ocorre com a maioria das categorias profissionais.
Para ler mas, http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=81018
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