Só mesmo a pretensão petista de elegê-la à Presidência da República justifica o lançamento do PAC-2, hoje, pela ministra Dilma Roussef. A segunda edição do programa é composta de um conjunto de obras de infraestrutura para o período 2011-2014.
A organização não governamental (ONG) Contas Abertas, que acompanha a aplicação dos recursos públicos, com especial atenção àqueles do PAC, revela que 1.378 projetos foram concluídos, após três anos de existência do programa. O número, que inclui obras de infraestruturas logística, energética e social-urbana, representa 11,3% de um total de 12.163 empreendimentos listados nos relatórios de 24 unidades da federação. Segundo o novo levantamento, 46% das ações do programa estão em andamento ou já foram entregues, enquanto mais da metade (54%) delas sequer saiu do papel desde que o PAC foi lançado, em 2007
Esse novo levantamento foi realizado pela Contas Abertas a partir dos relatórios estaduais divulgados na última sexta-feira pelo comitê gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Se nem a metade das obras previstas no PAC-1 saiu do papel, o que justifica o lançamento da segunda edição do programa? Apenas e tão-somente o oportunismo político e o uso da máquina governamental às vésperas da saída de Dilma Roussef da Casa Civil.
Como todo mundo sabe, o PAC é a principal bandeira do governo Lula e do PT para tentar eleger Dilma como sucessora de Lula no Palácio ao Planalto.
Mas, com 54% das obras ainda nas pranchetas, "a mãe do PAC" demonstra competência duvidosa para ocupar o cargo maior do Brasil.
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