O Brasil domina tecnologias ambientais e técnicas de construção que não mais permitem desastres como os cometidos em Balbina, no Amazonas, ou mesmo em Tucuruí.
Os sete estados brasileiros na Amazônia possuem 260 usinas termelétricas, que queimam óleo diesel e jogam na atmosfera, anualmente, seis milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal dos gases causadores do efeito estufa. Isso representa o dobro das emissões produzidas por toda a frota de carros da cidade de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, no mesmo período.
Além de representar uma matriz energética ambientalmente suja, as centenas de termelétricas amazônicas geram uma energia caríssima, principalmente pelo alto custo do transporte do diesel dos centros produtores, em São Paulo e Rio de Janeiro, ou de outros países, para a Amazônia. A energia gerada por essas termelétricas é cinco vezes mais cara daquela produzida em outras regiões do País. Esse custo só não chega integralmente ao bolso dos consumidores porque o diesel que é usado na geração de energia é subsidiado através da Conta de Consumo de Combustível (CCC), estimada este ano em R$ 2,7 bilhões.
A Zona Franca de Manaus, apontada como exemplo de desenvolvimento ambientalmente sustentável (pelo menos no que diz respeito à preservação da floresta), depende quase que integralmente de energia gerada com a queima de diesel para fazer funcionar suas indústrias. No Amazonas, 85% da energia consumida vêm das termelétricas. No Amapá, essa dependência é de 70% e de 60% no Amapá. O “pulmão do mundo” está intoxicando pela fumaça das termelétricas.
Com enorme potencial hidrelétrico, a Amazônia precisa mudar sua matriz energética, e é inegável que a produção de energia através de hidrelétricas é a saída ambientalmente mais viável, economicamente rentável e socialmente mais justa, posto que é uma energia barata e não poluente. Hoje, o Brasil já domina tecnologias ambientais e técnicas de construção que não mais permitem a repetição de desastres como a hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, construída justamente para atender às demandas de Manaus e zua Zona Franca. Inaugurada no final da década de 80, Balbina é citada como um erro histórico por cientistas e gestores pela baixa geração em relação à área alagada e pelas conseqüências disso.
A construção da UHE Tucuruí ainda repetiu erros, alguns apenas parcialmente corrigidos depois, mas é inegável que ela passou a representar a garantia de energia segura e barata para grande parte do Pará, principalmente como vetor de desenvolvimento para várias regiões – a Calha Norte será a próxima a receber energia de Tucuruí.
Corrigindo os erros do passado, que venha Belo Monte! O leilão deste projeto está marcado para 21 de dezembro! Que não haja mais protelações! Assim, esperamos estar livres, dentro de poucos anos, das termelétricas que ainda hoje queimam diesel para gerar energia cara e altamente poluente em uma região que é vista pelo mundo como patrimônio de reserva ambiental decisivo para o equilíbrio do clima no planeta.
Os sete estados brasileiros na Amazônia possuem 260 usinas termelétricas, que queimam óleo diesel e jogam na atmosfera, anualmente, seis milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal dos gases causadores do efeito estufa. Isso representa o dobro das emissões produzidas por toda a frota de carros da cidade de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, no mesmo período.
Além de representar uma matriz energética ambientalmente suja, as centenas de termelétricas amazônicas geram uma energia caríssima, principalmente pelo alto custo do transporte do diesel dos centros produtores, em São Paulo e Rio de Janeiro, ou de outros países, para a Amazônia. A energia gerada por essas termelétricas é cinco vezes mais cara daquela produzida em outras regiões do País. Esse custo só não chega integralmente ao bolso dos consumidores porque o diesel que é usado na geração de energia é subsidiado através da Conta de Consumo de Combustível (CCC), estimada este ano em R$ 2,7 bilhões.
A Zona Franca de Manaus, apontada como exemplo de desenvolvimento ambientalmente sustentável (pelo menos no que diz respeito à preservação da floresta), depende quase que integralmente de energia gerada com a queima de diesel para fazer funcionar suas indústrias. No Amazonas, 85% da energia consumida vêm das termelétricas. No Amapá, essa dependência é de 70% e de 60% no Amapá. O “pulmão do mundo” está intoxicando pela fumaça das termelétricas.
Com enorme potencial hidrelétrico, a Amazônia precisa mudar sua matriz energética, e é inegável que a produção de energia através de hidrelétricas é a saída ambientalmente mais viável, economicamente rentável e socialmente mais justa, posto que é uma energia barata e não poluente. Hoje, o Brasil já domina tecnologias ambientais e técnicas de construção que não mais permitem a repetição de desastres como a hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, construída justamente para atender às demandas de Manaus e zua Zona Franca. Inaugurada no final da década de 80, Balbina é citada como um erro histórico por cientistas e gestores pela baixa geração em relação à área alagada e pelas conseqüências disso.
A construção da UHE Tucuruí ainda repetiu erros, alguns apenas parcialmente corrigidos depois, mas é inegável que ela passou a representar a garantia de energia segura e barata para grande parte do Pará, principalmente como vetor de desenvolvimento para várias regiões – a Calha Norte será a próxima a receber energia de Tucuruí.
Corrigindo os erros do passado, que venha Belo Monte! O leilão deste projeto está marcado para 21 de dezembro! Que não haja mais protelações! Assim, esperamos estar livres, dentro de poucos anos, das termelétricas que ainda hoje queimam diesel para gerar energia cara e altamente poluente em uma região que é vista pelo mundo como patrimônio de reserva ambiental decisivo para o equilíbrio do clima no planeta.
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