Líderes do PMDB defendem candidatura própria, mas o PT insiste em afirmar que precisa do partido para reeleger Ana Júlia. O futuro da relação continua incerto. (Imagem publicada no jornal Diário do Pará)
Enquanto em Brasília, o clima entre o governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva e o PMDB paraense de Jader Barbalho é de eterna lua de mel, no Pará, o tom é de quase divórcio. Maior partido da base aliada e considerado fundamental para a eleição de Ana Júlia Carepa, o PMDB não esconde mais as insatisfações com o governo e a grande pergunta que muita gente tem feito é se o casamento entre PT e PMDB - celebrado nas eleições de 2006 - resistirá às eleições do ano que vem.
Mantendo o estilo de evitar queixas públicas, o presidente do PMDB do Pará, deputado federal Jader Barbalho, não quis falar sobre o assunto.
Herdeiro político de Jader, Helder Barbalho, contudo, classifica as relações hoje com o governo do Pará de “frias e distantes”. E a responsabilidade, segundo ele, seria do governo. “Quem está no governo é que deve pautar o relacionamento e, apesar de a governadora ter sido eleita graças ao apoio do PMDB, quem deve definir relações - se mais próximas ou mais distantes- é ela”.
O prefeito de Ananindeua destaca o bom relacionamento com o governo federal e diz que se depender dos peemedebistas paraenses, a aliança para a eleição de Dilma Rousseff está garantida. “Isso para nós está muito claro. O partido tem sete ministérios, fortes, prestigiados. Seria uma incoerência muito grande não acompanhar (a candidatura de Dilma)”.
No plano estadual, contudo, o cenário ainda é bastante nebuloso. Helder diz que a insatisfação não é resultado apenas do tratamento dispensado pelo governo ao PMDB. “O partido não pode ficar se lamentando do tratamento que recebe. Tem que lamentar, acima de tudo, a qualidade das políticas públicas ofertadas”, afirma, explicando que o partido não descarta renovar a aliança, mas pensa, sim, em uma candidatura própria.
“Nós temos duas alternativas: ou o PMDB terá candidato próprio, para imprimir melhor o projeto que temos para a sociedade paraense, ou podemos aderir àqueles que se afinem ao que pensamos para o Pará. Naturalmente que se o PT repactuar a maneira de administrar o Estado, poderemos debater essa relação, mas hoje, sem dúvida, o sentimento no partido é de ter candidato próprio”. Helder defende que a legenda tome uma posição até dezembro deste ano.
Em Brasília, o presidente Lula e a direção nacional do PT também têm pressa. Tanto que chamaram a governadora Ana Júlia Carepa para uma conversa no início desta semana. A expectativa é que, a partir daí, comece a ser costurada a nova aliança avalizada pelo próprio presidente, visto que a maior queixa dos peemedebistas é de que o governo estadual não cumpre acordos fechados com os aliados.
Mantendo o estilo de evitar queixas públicas, o presidente do PMDB do Pará, deputado federal Jader Barbalho, não quis falar sobre o assunto.
Herdeiro político de Jader, Helder Barbalho, contudo, classifica as relações hoje com o governo do Pará de “frias e distantes”. E a responsabilidade, segundo ele, seria do governo. “Quem está no governo é que deve pautar o relacionamento e, apesar de a governadora ter sido eleita graças ao apoio do PMDB, quem deve definir relações - se mais próximas ou mais distantes- é ela”.
O prefeito de Ananindeua destaca o bom relacionamento com o governo federal e diz que se depender dos peemedebistas paraenses, a aliança para a eleição de Dilma Rousseff está garantida. “Isso para nós está muito claro. O partido tem sete ministérios, fortes, prestigiados. Seria uma incoerência muito grande não acompanhar (a candidatura de Dilma)”.
No plano estadual, contudo, o cenário ainda é bastante nebuloso. Helder diz que a insatisfação não é resultado apenas do tratamento dispensado pelo governo ao PMDB. “O partido não pode ficar se lamentando do tratamento que recebe. Tem que lamentar, acima de tudo, a qualidade das políticas públicas ofertadas”, afirma, explicando que o partido não descarta renovar a aliança, mas pensa, sim, em uma candidatura própria.
“Nós temos duas alternativas: ou o PMDB terá candidato próprio, para imprimir melhor o projeto que temos para a sociedade paraense, ou podemos aderir àqueles que se afinem ao que pensamos para o Pará. Naturalmente que se o PT repactuar a maneira de administrar o Estado, poderemos debater essa relação, mas hoje, sem dúvida, o sentimento no partido é de ter candidato próprio”. Helder defende que a legenda tome uma posição até dezembro deste ano.
Em Brasília, o presidente Lula e a direção nacional do PT também têm pressa. Tanto que chamaram a governadora Ana Júlia Carepa para uma conversa no início desta semana. A expectativa é que, a partir daí, comece a ser costurada a nova aliança avalizada pelo próprio presidente, visto que a maior queixa dos peemedebistas é de que o governo estadual não cumpre acordos fechados com os aliados.
Fonte: www.diariodopara.com.br
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