Conhecido por comandar uma invasão de 500 sem-terra à Câmara dos Deputados, em 2006, o petista Bruno Maranhão foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$ 2,2 milhões aos cofres públicos. A decisão foi tomada na quarta-feira, mas publicada apenas hoje no Diário Oficial.
O dinheiro foi repassado há quatro anos pelo governo federal à Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), dirigida pelo petista, mas seu destino é um mistério. "É isso o que queremos saber: onde foi parar esse dinheiro", diz Marinus Marsico, representante do Ministério Público junto ao TCU. A Anara é uma das facetas legais usadas pelo MST para receber dinheiro público do governo Lula e de ONG's estrangeiras. Bruno Maranhão é dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco.
Segundo o tribunal, o valor, corrigido, chega hoje a R$ 3,6 milhões. A entidade deveria usar esse recurso para capacitar 7 mil famílias, realizar 36 cursos de formação, 114 oficinas, encontros regionais e nacionais, entre outras atividades. Mas, de acordo com a auditoria do TCU, a Anara não comprovou a execução do projeto. Na decisão, os ministros do tribunal dizem que "não há comprovação da boa e regular aplicação dos recursos".
O montante de dinheiro público repassado pelo governo Lula ao MST chega a r$ 115 milhões.
Isso é revoltante!
Fonte: Agência Estado e redação do blog
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