Com quatro sondas contratadas, 21 blocos adquiridos na Bacia do Solimões, no Amazonas, e US$ 275 milhões em recursos, captados ao longo de três meses no mercado internacional, nasce a segunda empresa privada de exploração e produção de petróleo no País, a HRT Oil & Gas. A companhia foi criada pela brasileira HRT & Petroleum, uma das maiores consultorias de geologia do Hemisfério Sul. Mesmo com os negócios de exploração e produção, o grupo continuará com sua área de serviços.
A nova empresa adquiriu da Petra Energia e da M&S Brasil o direito de operar 21 blocos na Amazônia, com 51% de participação nos empreendimentos. De acordo com o presidente da HRT Oil & Gas, o geólogo Márcio Rocha Mello, os campos têm potencial para produzir de 4 a 6 bilhões de barris de óleo leve e de 10 a 20 TCF (trilhão de pés cúbico) de gás natural, o equivalente a 20 bilhões de barris de óleo. "A Amazônia vai ser a maior reserva de gás do Brasil", afirmou.
A empresa já contratou quatro sondas na China, Estados Unidos e Canadá para fazer a perfuração dos poços da região. Do total, duas já estão construídas e outras duas estão em construção. A previsão de Mello é que em junho ou julho do ano que os equipamentos já estejam operando. A estimativa da HRT é de que cada sonda fure quatro poços por ano. Ao final de dois anos, portanto, a HRT pretende ter perfurado 32 poços na área.
Em primeiro momento, a empresa pretende utilizar a infra-estrutura da Petrobras para escoar sua produção. Recentemente, a estatal concluiu a construção do gasoduto Urucu-Manaus, com 1,4 mil quilômetros de extensão, e que será estendido até o município de Coari. Outra alternativa que, segundo Mello, terá de ser estudada posteriormente é a de comprimir o gás para transportá-lo com mais facilidade.
Fonte: Jornal do Comércio (RJ)
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