Imagens deixadas por ordas de militantes do MST em fazendas no sul do Pará. Crimes que se repetem na certeza da impunidade e da omissão do governo do Estado.
Cenas de novas ações de barbárie, violência e vandalismo patrocinadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na madrugada de hoje, dia 4. Desta vez foi no estado do Pará, nas fazendas Maria Bonita, Jandaia e Rio Vermelho, às margens das rodovias PA-158 e PA-150, no sul do Pará.
Segundo informações levantadas pela diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), eram cerca de 3h da manhã quando cerca de cem militantes do MST chegaram, em caminhões, à fazenda Rio Vermelho, às margens da PA-158, no município de Sapucaia. Eles teriam vindo do acampamento João Canuto, montado próximo à fazenda. Fortemente armados, eles arrebentaram o portão principal e, durante cerca de duas horas, destruíram cadeados, portas, janelas, ameaçaram os funcionários, atearam fogo em vários equipamentos e máquinas da fazenda. Deixaram totalmente vandalizados os equipamentos de um dos núcleos da fazenda.
Eles também atearam fogo no recinto de leilão da fazenda, rasgaram sacos de semente de milho, quebraram toda estrutura do recinto, viraram botijões de sêmen, retiraram os móveis dos funcionários de suas residências e depredaram todas as casas. “Uma ação de terroristas, uma coisa absurda, um crime que a sociedade paraense e o governo do Estado não podem deixar impune”, indignou-se Wilson Schuber, diretor da Faepa.
A exemplo do que aconteceu em fazenda da Cutrale, em São Paulo, também aqui no Pará eles atearam fogo em tratores e outros equipamentos das fazendas. Agrediram fisicamente homens e mulheres, intimidaram crianças, jogaram ao relento aparelhos domésticos e outros móveis das residências dos trabalhadores das fazendas.
Foram ataques planejados para ser concomitantes. Ao mesmo tempo em que a Rio Vermelho era atacada, as outras duas fazendas (Maria Bonita e Jandaia) também foram vandalizadas. Na mesma noite, no mesmo horário. Ação de criminosos profissionais. E agem na certeza da impunidade, pois sabem que nada sofrerão, confiam no silêncio e na omissão do governo do Pará, o mesmo que se recusa a cumprir reintegrações de posse de fazendas invadidas pelo próprio MST.
A exemplo das invasões da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, em 2007, das invasões de mais de uma centena de fazendas em todo o Pará, as três novas investidas do MST contra propriedades rurais certamente que não serão diferentes. Os bárbaros levantam suas foices e facões, escarram na lei e zombas daqueles que trabalham e produzem. A certeza na impunidade os estimula a continuar a sanha incontrolada de violação da lei.
Até quando?
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