Dados recentes da educação brasileira demonstram o drama vivido pela maioria dos nossos estudantes, para os quais o futuro profissional é incerto.
Muitos educadores afirmam que somente uma revolução na educação do País seria capaz de mudar o nosso futuro. Outros dizem, por causa da péssima qualidade da educação pública oferecida à atual geração de estudantes, que esta é uma geração perdida.
Pode haver exageros, mas os dados frios da realidade da educação brasileira demonstram que esse drama faz parte, sim, do cotidiano da maioria das nossas famílias. Veja alguns desses dados.
* 98% dos diretores de escolas públicas não se sentem responsáveis pelas notas baixas de seus colégios, apesar de 64% deles admitirem que não se sentem suficientemente preparados para o argo;
* 90% desses mesmos diretores gastam mais tempo conferindo a merenda escolar do que com a sala de aula;
* Segundo o Pisa 2006 (programa de avaliação dos sistemas educativos mais difundidos no mundo), o Brasil está em 54º em Matemática (dentre 57 países) e em 49º lugar em Leitura (dentre 56 paíeses);
* Apenas 9,8% dos alunos do 3º do Ensino Médio sabem do conteúdo esperado em Matemática e 24,5% o de Língua Portuguesa;
* 39,5% dos jovens brasileiros de 16 anos não terminaram o Ensino Fundamental;
* 55,1% dos jovens brasileiros de 19 anos não conseguiram concluir o Ensino Médio;
* 74% da população brasileira não consegue entender um texto simples;
* 42,6% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio estão acima da idade adequada.
Mas nem tudo está perdido. Mudanças em implantação no estado de São Paulo, por exemplo, que adotam o mérito profissional de professores e gestores como critério para a definição de remuneração, acendem uma luz no fim do túneo. É a meritocracia, que estimula professores, gestores e até mesmo alunos a apresentarem resultados positivos, numa competição sadia que só melhorará, esperamos nós, a qualidade da eudcação.
E que venham outras inovações!
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