A floreta amazônica poderia se transformar em laboratório para as sociedades do futuro, diz cientista. (Foto: Ecoamazônia)
Devemos rechaçar a idéia de transformar a Amazônia em uma imensa reserva natural ou em um local a ser indiscriminadamente devastado. Para conservar a Amazônia é preciso tocá-la, é preciso usá-la com cuidado e preservá-la onde é necessário. As declarações são do professor Ignacy Sachs, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, durante o III Encontro Anual do Fórum Amazônia Sustentável, evebto que aconteceu em Belém, nos dias 28 e 29 de outubro.
Segundo Sachs, com 25 milhões de habitantes e a maior biodiversidade do planeta, a Amazônia pode ser um "laboratório" para as sociedades do futuro. "É preciso colocar a Amazônia na rota do desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente includente", defendeu Sachs, acrescentando que "A Amazônia não é nem um museu nem um terreno a ser destruído sem critérios".
Encontrar formas de desenvolvimento sustentável na região, segundo Sachs, é fundamental não só para o Brasil, mas para o planeta, que depende do futuro da floresta para manutenção de condições de sobrevivência, principalmente diante das ameaças das mudanças climáticas. "Nesse sentido somos todos amazônidas, já que o futuro da espécie vai depender em boa medida do futuro que se dará à Amazônia", ponderou.
Ele acredita que os caminhos para aplicar o modelo de "biocivilização moderna" à Amazônia dependem de medidas que passam pela regularização fundiária e até por ideias poucos usuais, como o uso de dirigíveis como opção à construção de estradas na região, vetores históricos do desmatamento.
"Ao discutir o futuro da Amazônia, temos que olhar todo o leque de tecnologias, desde as mais simples até as mais futuristas. O dirigível tem um futuro nessa região do mundo. Transportar produtos perecíveis da Amazônia para o resto do Brasil é insustentável."
Segundo Sachs, com 25 milhões de habitantes e a maior biodiversidade do planeta, a Amazônia pode ser um "laboratório" para as sociedades do futuro. "É preciso colocar a Amazônia na rota do desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente includente", defendeu Sachs, acrescentando que "A Amazônia não é nem um museu nem um terreno a ser destruído sem critérios".
Encontrar formas de desenvolvimento sustentável na região, segundo Sachs, é fundamental não só para o Brasil, mas para o planeta, que depende do futuro da floresta para manutenção de condições de sobrevivência, principalmente diante das ameaças das mudanças climáticas. "Nesse sentido somos todos amazônidas, já que o futuro da espécie vai depender em boa medida do futuro que se dará à Amazônia", ponderou.
Ele acredita que os caminhos para aplicar o modelo de "biocivilização moderna" à Amazônia dependem de medidas que passam pela regularização fundiária e até por ideias poucos usuais, como o uso de dirigíveis como opção à construção de estradas na região, vetores históricos do desmatamento.
"Ao discutir o futuro da Amazônia, temos que olhar todo o leque de tecnologias, desde as mais simples até as mais futuristas. O dirigível tem um futuro nessa região do mundo. Transportar produtos perecíveis da Amazônia para o resto do Brasil é insustentável."
Fonte: www.ecoamazonia.com.br
Um comentário:
Tocá-la, não trocá-la...mas que tal se entendermos que a segunda idéia já vem sendo feita desde a implantação dos primeiros projetos?
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