quarta-feira, 12 de maio de 2010

NOVO SINDICALISMO: UM REGISTRO NECESSÁRIO


Ontem, na postagem sobre a disputa em torno do Sindicato dos Químicos de Barcarena, quando citou a realização de uma reunião entre representantes de quatro centrais sindicais e um diretor da empresa Alunorte, cujos trabalhadores compõem a base principal do referido sindicato, o blog deixou de fora um detalhe que precisa de registro, por mérito: a mediação entre as partes para a realização da reunião foi feita por Sulivan Santa Brígida, presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores Metalúrgicos e Magnéticos da Região Norte (Fitimn).

Há tempos, desde quando dirigiu o Sindicato dos Metalúrgicos do Pará (Simetal), que Sulivan incorporou a suas concepções políticas e práticas sindicais a defesa de uma nova postura ao sindicalismo paraense, deixando de ser puramente reivindicatória, centrada na luta por por questões de caráter econômico, para incorporar uma atitude mais política e propositiva, especialmente no sentido de se assumir como protagonista no processo de debate, formulação, aplicação e gestão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da Amazônia. Isso o credenciou a participar de debates em fóruns diversos com representantes do setor empresarial e governos. A facilidade que teve em intermediar a conversa com um diretor da Alunorte se deu deu por conta dessas relações

Sulivan faz parte de uma elite sindical diferenciada. E das boas. Diferente, amazonicamente diferente, por exemplo, da postura assumida pelo comando regional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que comanda o Sindicato dos Químicos de Barcarena, aparelhado, como as demais entidades vinculados à central, aos interesses eleitorais de Zé Francisco, chefe-mor dos tonton macoutes da UGT no Pará e pré-candidato a deputado estadual.

Parabéns - ao Sulivan e seus companheiros, claro!

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