A Executiva Nacional do PMDB deve anunciar hoje apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República e oferecer o nome do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) para a vaga de vice. A decisão será anunciada pela cúpula do partido, mesmo sem conseguir reverter a posição dos diretórios que não fecharam com o PT em dez estados.
Durante a reunião, marcada para as 20h, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, a Executiva Nacional também divulgará a data oficial da convenção, marcada para o dia 21 de junho e o destino de Temer.
Diretórios contrários a alianças, como São Paulo, Pernambuco e Santa Catarina, prometem lançar proposta de apoio à candidatura tucana de José Serra. De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), vai pesar nas eleições a aliança com o PMDB para assegurar mais votos para a pré-candidata petista. "A aprovação e o apoio do PMDB a pré-candidata Dilma é muito importante pra nós. Dilma conseguiu reunir em torno de si um leque de alianças. Pela primeira vez o PT tem tantos aliados em uma campanha", observou.
Quando questionado sobre a situação de não ser concretizada a possível aliança nacional em alguns estados, Vaccarezza não quis se aprofundar na questão. "Nos estados, nós iremos trabalhar para ir resolvendo essas questões. O mais importante é a aliança nacional entre o PT e o PMDB", afirmou.
Outro estado que não apoiará a petista é o Pará. O deputado Jader Barbalho anunciou que, seja candidato ao governo ou ao Senado, o PMDB regional é contra a candidata petista Ana Júlia Carepa (PT). No Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Pernambuco, Acre e Paraná o cenário não é diferente. O partido regional também dará apoio a Serra. De acordo com a legislação eleitoral, os partidos não precisam reproduzir nos estados a aliança nacional, ao contrário do que ocorreu em 2002, quando a verticalização era obrigatória.
Fonte: PMDB News
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