terça-feira, 8 de setembro de 2009

PESAR PELA MORTE DE RAIMUNDO JOSÉ PINTO

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) divulgou nota de pesar pela morte de Raimundo José Pinto, ocorrida na noite da última quinta-feira (o blog publicou, naquele dia, nota sobre o estado grave de saúde em que ele se encontrava). Segue abaixo a nota do Sinjor.

NOTA DE PESAR

Nós, jornalistas, estamos de luto. Raimundo José Pinto morreu na noite desta quinta-feira (03/09). A morte nos levou não apenas um dos homens mais brilhantes da história do jornalismo, mas um amigo, companheiro de todas as horas e de tantas lutas, um formador de gerações de jornalistas.


Com 38 anos de profissão, Raimundo dedicou sua vida a fazer um jornalismo ético e de qualidade. Começou em 1971 no jornal “A Província do Pará”, desde então não parou mais. Foi repórter, correspondente, editor, assessor de imprensa. Escreveu livros, ganhou inúmeros prêmios. À frente do seu tempo, Raimundo dedicou seus últimos anos a um sonho que se tornou realidade: fazer uma revista eletrônica especializada em economia, política e meio ambiente. A revista Pará Negócios, explicava, foi o meio que encontrou de fazer um jornalismo desvinculado dos grandes interesses empresariais.

Raimundo também dedicou anos da sua vida à luta por um mercado de trabalho mais justo. Presidiu o Sinjor-PA nos anos 90, com uma administração exemplar, que serviu de modelo para a nossa geração. Por décadas participou ativamente das lutas da categoria e estava sempre pronto a ajudar com a sua experiência e sabedoria.

Quem conviveu com o Raimundo ativista e profissional e, principalmente, amigo aprendeu o significado da amizade, do companheirismo, do amor à vida, da ética profissional e do valor do bom humor. Raimundo foi o amigo presente, pronto a estender a mão para quem precisava, a abrir as portas para quem estava começando.

Apesar da dor que sentimos nesse momento, temos certeza de que a morte leva apenas a matéria. Raimundo está vivo em nossos corações, memória, lembranças, na história do jornalismo, como o homem que sempre esteve à frente do seu tempo e que jamais temeu ou se ausentou da luta. Nossos sentimentos à família de Raimundo, à companheira Silvia Regina, aos amigos e colegas.

Sindicato dos Jornalistas do Pará

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