A segunda maior mineradora do mundo, a brasileira Vale, informou, hoje, que obteve aprovação do Conselho de Defesa Nacional (CDN) para a compra das operações de minério de ferro da Rio Tinto em Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
"A conclusão da aquisição ainda depende de certas condições, que deverão ser cumpridas pelo comprador, Vale, e vendedores, Rio Tinto PLC e outras entidades controladas por esta (Rio Tinto)", informou a mineradora em comunicado divulgado no início da noite.
Os ativos compreendem a operação de minério de ferro e ativos logísticos associados, incluindo porto fluvial e barcaças, que foram avaliados em US$ 750 milhões. O acordo de compra foi celebrado em janeiro deste ano e previa pagamento à vista. A operação também incluía ativos de potássio, cuja compra já foi concluída.
Segundo a Vale, a produção de Corumbá em 2008 foi de 2 milhões de toneladas de minério de ferro de alto valor, com alto teor de ferro e rico em granulados de redução direta.
Projeto Curuá
A Rio Tinto tem projeto de exploração de bauxita em área limítrofe entre os municípios de Alenquer e Curuá, dentro dos limites da Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Oeste do Pará. É o Projeto Curuá. A atual etapa ainda é de pesquisa, mas a empresa já tem dados que indicam alta qualidade do minério e grande possibilidade de sua exploração.
Se a Rio Tinto se desfaz de sua mina em Mato Grosso do Sul, ela reafirma seu grande interesse pela mina de bauxita do projeto Curuá. No dia 13 de agosto passado, em Monte Alegre, Ivanir Luchesi, representante da empresa, voltou a se reunir com líderes políticos locais e garantiu que Curuá é "projeto estratégico" para a Rio Tinto.
O prefeito Jardel Vasconcelos, a deputada Josefina Carmo (PMDB), vereadores e secretários municipais participaram da reunião.
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