Está no site oficial da Petrobras: em reunião realizada no dia 8 de abril passado, o Conselho de Administração da empresa decidiu que o valor da remuneração anual a ser paga a cada um dos seus nove conselheiros, no período de abril de 2009 e março de 2010, é de R$ 918,5 (oitocentos e dezenove mil e quinhentos reais). Ou seja: quase 1 milhão de reais ao ano.
Isso significa que a remuneração geral dos nove conselheiros da petrolífera nacional vai consumir a bagatela de R$ 8,267 milhões dos cofres públicos – e é bom lembrar que a Petrobras é uma empresa estatal.
Os nove marajás que mamam na teta da empresa são a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República; o ministro da Fazenda, Guido Mantega; o General da Reserva Francisco Roberto de Albuquerque, e ainda Silas Rondeau Cavalcanti Silva (representante do acionista controlador, o governo), Luciano Galvão Coutinho (presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES), Sérgio Franklin Quintella (irmão de Franklin Martins, secretário de Comunicação Social da Presidência da República), Fábio Colletti Barbosa (diretor-presidente do Banco ABN AMRO Real e diretor da Federação Brasileira das Associações de Bancos – FEBRABAN, representante dos acionistas minoritários), Jorge Gerdau Johannpeter (representante dos acionistas detentores de ações preferenciais) e José Sérgio Gabrielli, presidente.
Agora se sabe para onde vai parte dos reais que pagamos pelos preços abusivos cobrados pelos combustíveis que consumimos.
Tomara que a CPI que se instala amanhã – se mais uma vez os partidos de apoio ao governo Lula não esvaziarem a sessão de instalação – apure esses e outros absurdos já denunciados sobre a empresa criada nos anos 50 do século passado sob o lema “O Petróleo é Nosso!"
Os marajás históricos, aqueles lá da Índia, se vivos e invejosos, gostariam de participar dessa mamata.
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