Além do PSDB e do PT, outros partidos que antes se mantinham favoráveis ao presidente do Senado, José Sanreny (PMDB/AP), começam a se articular contra a permanência do senador maranhense à frente do Senado.
Antes mesmo do fim do recesso parlamentar, alguns partidos devem reunir suas bancadas para fazer uma avaliação sobre a crise no Senado, que envolve o presidente José Sarney (PMDB-AP). Até mesmo o PR, que antes do recesso mantinha uma posição de apoio ao senador, pode rever sua posição.
Até o momento, uma representação do P-SOL e quatro denúncias do líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), contra o senador Sarney estão no Conselho de Ética para que sejam apreciadas.
O senador Expedito Júnior (PR-TO) informou que tentará conversar ainda nesta sexta-feira (24) com o líder João Ribeiro (TO) para que a bancada faça uma reunião e avalie a situação do presidente do Senado antes do fim do recesso parlamentar. Já o líder do PDT, Osmar Dias (PR), também pretende convocar uma reunião da bancada para a próxima semana.
Para Osmar Dias, a situação política de Sarney ficou insustentável a partir da divulgação das gravações de conversas telefônicas entre ele e o seu filho, Fernando Sarney, nas quais tratam da contratação do namorado de uma de suas netas para ocupar uma vaga no Senado. O rapaz foi contratado por meio de ato secreto editado pelo então diretor-geral, Agaciel Maia.
Fonte: Agência Brasil e redação do blog
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