Depois da boa notícia, na semana passada, de que o Ministério Público Federal, frigoríficos e o governo do Estado do Pará chegaram a um acordo sobre o chamado "boi de desmatamento", melhor ainda é o anúncio de que o governo e o setor produtivo se mobilizam para garantir a sustentabilidade da produção brasileira de carne bovina.
Aqui no Pará, cenário de denúncias de supostos crimes ambientais, a intenção é impedir o desmatamento ilegal por meio de georreferenciamento e, em todo o Brasil, mudanças na Guia de Trânsito Animal devem reduzir custos e melhorar a eficiência das informações sobre os produtos da pecuária nacional.
As medidas foram anunciadas pelo Ministério da Agricultura, na sexta-feira passada. Enquanto isso, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Abiec, que representa os grandes frigoríficos, preparam um estudo questionando dados de ambientalistas.
De acordo com o ministério, a adesão ao georreferenciamento no Pará vai ser obrigatória. O investimento no sistema será de R$ 1 milhão, e o custo de manutenção por ano, de R$ 2,5 milhões.
Inicialmente, o governo vai cobrir o custo, mas a ideia é que passe a ser dividido entre produtores, frigoríficos e BNDES.
Depois de um acordo nascido a fórceps, os entendimentos entre as partes agora caminha a passos largos.
Prevaleceu o bom senso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário