O presidente Lula começa, hoje, a visita ao país dos aiatolás, onde as mulheres não têm direito a praticamente nada, a não ser à sobrevivência (espancá-las e matá-las é coisa rotineira), onde a oposição política e religiosa é tratada à bala e pena de morte sumária, mas cujo presidente, Mahmoud Ahmadinejad, goza da amizade e benquerência do presidente tupininquim, além de defesa internacional.
Nos encontros protocolares, deverão, certamente, trocar afagos diversos, dizer o quanto um gosta do outro. Lula deverá reafirmar o apoio ao programa nuclear de Ahmadinejad, o mais novo brinquedinho perigoso que ele adotou, enquanto nas masmorras do governo iraniano pessoas estarão sendo espancados ou assassinadas pelo simples fato de pensarem diferente dos aiatolás.
Na última visita de Lula a Cuba, um preso político que estava em greve de fome "resolveu" morrer exatamente no dia que Lula lá chegou. O nosso presidente ficou, claro, "pê da vida". Não podia deixar, o infeliz, para morrer um dia depois?
No Irã, nesses dias de visita, quantos terão o mesmo fim?
Estranho gosto esse do presidente brasileiro de cultivar amizade tão envolventes com ditadores: Ahmadinejad, Hugo Chaves, a família Castro de Cuba, Evo Morales, Joaquim Corrêa (Equador)...
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