Pode não terminar bem o processo eleitoral para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Químicos, em Barcarena, que representa os trabalhadores da Alunorte.
Depois de impedir, de forma arbitrária, a participação de uma chapa concorrente, a atual diretoria do sindicato, que busca a reeleição, não conseguiu o que julgava certo: obteve apenas 27% dos votos válidos, forçando uma nova eleição. Ou seja: foi repudiada pela esmagadora maioria dos trabalhadores sindicalizados. A eleição aconteceu no dia 6 de maio.
Por causa das irregularidades cometidas pela comissão eleitoral, composta de pessoas de confiança da atual diretoria, trabalhadores da Alunorte impedidos de ser candidatos entram, amanhã, na Justiça do Trabalho, em Abaetetuba, com pedido de anulação da eleição. Uma das mais flagrantes irregularidades foi a prorrogação do horário da eleição até às 17h40, quando esta deveria ser encerrada às 14h40, de acordo com o edital de convocação. Prolongaram o horário na tentativa de conseguir quorum. Mas, que nada!
Conduzida por militantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), covil onde se juntaram os mais violentos gangsters do sindicalismo brasileiro, a atual diretoria do Sindicato dos Químicos de Barcarena é alvo de uma dezena de denúncias contra os interesses dos trabalhadores, inclusive o desvio de dinheiro da entidade para pagamento de despesas pessoais de alguns diretores.
Amanhã, representantes de outras centrais sindicais - CUT, Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) - se reúnem com o diretor industrial da Alunorte, Darius Khoshneviss, para conversar sobre a eleição e pedir que a empresa se mantenha isenta no processo, sem colocar brasa na sardinha gorda dos gangsters da UGT.
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